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quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Retrospectiva 2022: confira as principais notícias de fevereiro

 


O dia 24 de fevereiro entrará para a história mundial como aquele em que as forças russas deram início à guerra contra a Ucrânia.

O dia começava a amanhecer naquela quinta-feira, quando foram registradas fortes explosões em pelo menos cinco cidades da Ucrânia, incluindo a capital, Kiev, horas depois de o presidente russo, Vladimir Putin, ter anunciado o início de operação militar no país.

Pelo menos duas explosões foram ouvidas, de madrugada, no centro de Kiev, tendo sido seguidas pelas sirenes de ambulâncias, segundo jornalistas.

No mesmo dia, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, disse que "haverá uma nova Europa após a invasão de hoje" e adiantou que o Ocidente estava preparando um pacote de sanções ao país.

O ataque russo foi o ápice de uma escalada da tensão entre os dois países que se intensificou em janeiro e fevereiro. No início do segundo mês do ano, já no dia 1º, o presidente russo, Vladimir Putin, acusou o Ocidente de criar um cenário destinado a atraí-lo para a guerra.

Já no dia seguinte, a Rússia transportou cerca de 30 mil soldados e armas para a Bielorrússia. Foi o maior destacamento militar de Moscou para o país desde o fim da Guerra Fria. Diante das ameaças, a Ucrânia cogitou rever suas intenções de aderir à Otan e tentou marcar uma reunião com representantes russos.

A tensão aumentou quando a Rússia reuniu mais de 100 mil soldados perto da Ucrânia e realizou exercícios em larga escala. No dia 12, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, pediu que a população não entrasse em pânico, mesmo diante da intensificação dos exercícios militares.

Já o presidente americano, Joe Biden, disse que os Estados Unidos responderiam a uma eventual ofensiva. No dia 23, as forças russas já se concentravam ao redor da Ucrânia em posição de ataque.

Carnaval adiado

Com a mudança da data do evento para abril por causa da covid-19, os vendedores ambulantes que trabalhariam no carnaval de rua da cidade do Rio de Janeiro receberam um auxílio de R$ 500,  que foi pago em cota única no dia 18 de fevereiro. O anúncio foi feito no dia 4 pela prefeitura e tinha como objetivo complementar a renda desses trabalhadores informais, após o cancelamento dos festejos pelo segundo ano seguido.

A nova fase de pandemia de covid-19, impulsionada pela variante Ômicron, levou ao cancelamento do carnaval em quase todas as capitais do país. A exceção foi a cidade de Belo Horizonte, que não editou norma com proibição explícita. Boa parte das cidades permitiu festas e eventos em locais abertos e fechados.

 

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