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terça-feira, 23 de agosto de 2011

José Agripino comemora leilão de aeroporto no RN

O senador José Agripino (DEM-RN), em discurso nesta terça-feira (23), comemorou a realização do leilão de privatização do aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN), uma obra que se arrasta há dez anos. 

Agripino aproveitou para rememorar estudo bancado pelo DEM e entregue ao Ministério da Defesa em junho de 2007 que sugeria exatamente esta saída, a entrega a grupos privados, já que o poder público assumidamente não tinha recursos para bancar a construção. 

- O governo precisa abrir os ouvidos para dialogar democraticamente com aqueles que querem colaborar. A oposição que faço não é apenas da crítica - faço, e muito dura, quando é preciso - mas tenho contribuído inclusive votando com o governo - afirmou.

Agripino lamentou que quatro anos se tenham perdido até que o governo resolvesse adotar a ideia sugerida pelo DEM, com estudo elaborado por especialistas americanos ainda durante a crise aeroportuária. O mesmo deve ocorrer agora em Brasília; no Aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro; e nos Aeroportos de Campinas e Guarulhos, em São Paulo. 

Pelo modelo de privatização-concessão, conforme explicou Agripino, o aeroporto será explorado por 25 anos por uma joint venture de empresas brasileiras e argentinas, com possibilidade de renovação por mais cinco.

Agripino também detalhou a proposta feita pelo DEM em 2007. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) coordenaria as ações da Infraero, e esta faria o planejamento estratégico e fiscalizaria três novas empresas, suas subordinadas, sob o regime de concessão. 

A primeira empresa, tendo como aeroporto líder o de Brasília, juntaria 22 aeroportos das Regiões Centro-Oeste e Norte, com movimento de 19 milhões de usuários, medidos em 2006. A segunda teria como líder o Aeroporto do Rio de Janeiro, unindo 25 aeroportos das Regiões Sudeste e Nordeste, menos São Paulo, com movimento de passageiros de 36 milhões, em 2006. E a terceira teria como líder São Paulo, mais 19 aeroportos das Regiões Sudeste e Sul, com movimento de 46 milhões de passageiros. 

A distribuição dos aeroportos foi feita desta forma, explicou, para trazer rentabilidade às empresas propostas, para torná-las viáveis. 

Da Redação / Agência Senado

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