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segunda-feira, 4 de junho de 2012
IMPACTANTE - COLUNA SEMANAL NO JORNAL CORREIO DO SERIDÓ: Gestão Financeira na Prática
O “Planejamento Financeiro” é um estudo sobre a sistematização de informações econômicas financeiras, que poderá ser utilizado por qualquer tipo de negócio: comercial, industrial ou prestadora de serviço. Inicia-se com o conceito de organização das informações financeiras, controles internos, equilíbrio entre entrada e saída, apuração de resultado mensal, indicadores financeiros e de desempenho.
Partindo do processo de análises, previsão de vendas, compras e pagamentos, gestão do capital de giro e o fluxo de caixa, estabelecimento de preço de venda, avaliação do negócio com descrição de termos específicos sobre como implementar “Controles Internos” eficazes, bem como a construção de um mix de informações relevantes para auxiliar os gestores da empresa na tomada de decisões.
Quando se planeja, com base em informações confiáveis, torna-se mais fácil aplicar adequadamente o capital de giro (compras, estoques, contas a receber, contas a pagar). Ao se adotar uma gestão estratégica de custos, para poder estabelecer o preço de venda baseada na concorrência, deve-se implantar uma cultura de fixar metas eficazes, proporcionando um retorno financeiro adequado sobre o investimento do capital do próprio.
Se perguntarmos a grande maioria dos empresários qual é o lucro que sua empresa obtém atualmente? À medida que você assume um compromisso financeiro, você avalia as conseqüências sobre a sua capacidade de pagamento? Antes de buscar um investimento, que aspectos você avalia para a tomada de decisão?
Essas e outras perguntas sempre norteiam as empresas. Quando o empreendedor não dispõe de pessoas qualificadas para tomar conta de seu setor financeiro, aí fica mais difícil poder concorrer diante do mercado cada vez mais exigente e qualificado.
Se compararmos a empresa a um ser humano o cérebro é a liderança, o coração o financeiro, por onde bombeia o sangue e faz com que o corpo se mantenha vivo, as mãos são constituídas pelas pessoas que trabalham na organização e os pés seriam a infraestrutura do negócio.
Nesse sentido, tenha bastante cuidado com o coração de sua empresa, para depois não ser submetido a uma transfusão de sangue, que seria a busca por empréstimo a juros altos, o famoso capital de giro, que constitue os recursos utilizados para financiar as operações da empresa, em decorrência das atividades operacionais: comprar, produzir e vender.
À medida que as decisões empresariais são tomadas com base no planejamento financeiro, o próprio empresário pode transformar sua empresa numa gestão proativa, reinvestindo seus lucros e garantindo um desenvolvimento sustentável para todos que fazem a empresa.
Por Neves Batista – Contadora/Membro da Academia Norte Riograndense de Ciências Contábeis.
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