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sábado, 12 de abril de 2014

JÚRI DE LAÍLSON LOPES: irmã de F Gomes é ouvida e diz que irmão era fechado quanto a problemas no trabalho de jornalista

Salão Siloé Capuxu, onde ocorre o julgamento de Laílson Lopes

O Julgamento de Laílson Lopes, o Gordo da Rodoviária, acusado de ser um dos autores intelectuais da morte do jornalista foi retomado por volta das 15 horas desta quinta, 10, após uma pausa de mais de três horas, para que uma jurada recebesse atendimento médico.

Os depoimentos da tarde começaram com a testemunha, Joaci de Medeiros Lopes. Ele é PM e estava de serviço no dia da morte do radialista. Joaci falou pouco e limitou-se a dizer apenas que na noite de 18 de outubro de 2010, viu um motoqueiro em atitude suspeita, próximo ao bairro Nova Descoberta e pediu para que ele parasse. O homem, que supostamente era Dão, não obedeceu e seguiu em alta velocidade no sentido do bairro Itans.

Depois do PM o juiz chamou ao salão do júri a irmã de F Gomes, Jucileide Medeiros. A testemunha de acusação fez um breve relato sobre a rotina do irmão, afirmando que todas as noites o radialista sentava na calçada, lugar onde foi assassinado. No dia do crime, 18 de outubro de 2010, ela e o seu esposo sentaram na calçada da casa do jornalista, conversaram um pouco e, logo após deixarem o local, ouviram tiros. 

Perguntada se tinha conhecimento sobre  o processo que Laílson Lopes estava movendo contra F Gomes, Jucileide disse que sim, mas que, ao que consta, o Gordo acabou processando a rádio Rural, veículo em que F trabalhava á época. A irmã de F Gomes ainda disse que ele era fechado e raramente falava sobre a rotina de trabalho ou os problemas da rádio. O réu não ouviu o depoimento da irmã de F Gomes, já que ela pediu ao juiz que Laílson fosse retirado da sala. 

Até o momento, foram ouvidas pelo juiz, defesa e acusação, quatro testemunhas. O julgamento só deve terminar amanhã.

Por V&C Artigos e Notícias 

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