Em Caicó, todas as paróquias celebraram a Missa das Cinzas, em que consiste em fazer a imposição de cinzas, em forma de cruz na testa dos fiéis e com a citação: “És pó, e pó te hás de tornar”. O ato é sinal de penitência, segundo a tradição católica.
É recomendável que as cinzas procedam dos ramos de árvores ungidos no Domingo de Ramos do ano anterior. Não é um sacramento, e sim um sacramental, ou seja, um sinal sagrado que de alguma maneira imita os sacramentos
Realiza-se desde o século XI, por recomendação do papa Urbano II. No começo, era imposto apenas aos penitentes públicos, como sinal de marginalização, mas acabou transformado em um símbolo no qual todos os fiéis se reconhecem como pecadores e aceitam a sua própria fragilidade e mortalidade, como explica o presidente da comissão de Liturgia do Arcebispado de Valência (Espanha), Jaime Sancho.
E a Quaresma?
A quaresma são os quarenta dias nos quais os cristãos se preparam para a Páscoa. É considerado um tempo de penitência e de purificação.
A quaresma são os quarenta dias nos quais os cristãos se preparam para a Páscoa. É considerado um tempo de penitência e de purificação.
Quem celebra?
As Igrejas católica, ortodoxa, calvinista, anglicana, luterana, metodista e as ortodoxas orientais.
As Igrejas católica, ortodoxa, calvinista, anglicana, luterana, metodista e as ortodoxas orientais.
Quanto dura?
Depende da igreja. No rito latino (o do Brasil) ela começa hoje, Quarta-Feira de Cinzas, e termina na Quinta-Feira Santa. A Igreja considera que são 40 dias, mas o calendário litúrgico não inclui os domingos nesta conta, razão pela qual sua duração é de 47 dias corridos.
Depende da igreja. No rito latino (o do Brasil) ela começa hoje, Quarta-Feira de Cinzas, e termina na Quinta-Feira Santa. A Igreja considera que são 40 dias, mas o calendário litúrgico não inclui os domingos nesta conta, razão pela qual sua duração é de 47 dias corridos.
Por que 40 dias?
O número remete a numerosos episódios bíblicos: os 40 dias do dilúvio, os 40 anos em que o povo judeu vagou pelo deserto, os 40 dias que Moisés passou com Deus no Sinai, e Elias na montanha, os 40 dias de Jesus no deserto antes de começar sua a vida pública etc..
O número remete a numerosos episódios bíblicos: os 40 dias do dilúvio, os 40 anos em que o povo judeu vagou pelo deserto, os 40 dias que Moisés passou com Deus no Sinai, e Elias na montanha, os 40 dias de Jesus no deserto antes de começar sua a vida pública etc..
Desde quando é celebrada?
Já no século II há referências a um jejum antes da Páscoa. Na época, sua duração variava. No século IV foram fixados os 40 dias atuais.
Já no século II há referências a um jejum antes da Páscoa. Na época, sua duração variava. No século IV foram fixados os 40 dias atuais.
Qual é seu significado religioso?
É um período para “voltar o espírito para as realidades que são verdadeiramente importantes” e mostrar como “é necessário um esforço evangélico e uma coerência de vida”, segundo um documento redigido pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos da Cúria Vaticana. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.
É um período para “voltar o espírito para as realidades que são verdadeiramente importantes” e mostrar como “é necessário um esforço evangélico e uma coerência de vida”, segundo um documento redigido pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos da Cúria Vaticana. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.
O que os fiéis precisam fazer?
A Igreja convida os fiéis a confessarem seus pecados graves, a fazer boas obras, a serem solidários com os sofredores e a renunciar ao supérfluo e ao suntuoso. A prática mais conhecida e visível, entretanto, é o jejum. É característica deste tempo litúrgico desde a antiguidade, como uma renúncia às necessidades da vida terrestre, mas evoluiu com o tempo. Antes era muito mais rigorosa, ao passo que agora a maioria opta por fórmulas mais parciais. Na Espanha, por exemplo, muitos renunciam à carne na Quarta-Feira de Cinza e nas sextas-feiras da Quaresma.”Os mais generosos podem jejuar todas as sextas-feiras da Quaresma. Mesmo durante o ano, existe a prática de, às sextas-feiras, termos algum sinal penitencial.”, acrescenta o cardeal Orani João Tempesta, arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, em artigo publicado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
A Igreja convida os fiéis a confessarem seus pecados graves, a fazer boas obras, a serem solidários com os sofredores e a renunciar ao supérfluo e ao suntuoso. A prática mais conhecida e visível, entretanto, é o jejum. É característica deste tempo litúrgico desde a antiguidade, como uma renúncia às necessidades da vida terrestre, mas evoluiu com o tempo. Antes era muito mais rigorosa, ao passo que agora a maioria opta por fórmulas mais parciais. Na Espanha, por exemplo, muitos renunciam à carne na Quarta-Feira de Cinza e nas sextas-feiras da Quaresma.”Os mais generosos podem jejuar todas as sextas-feiras da Quaresma. Mesmo durante o ano, existe a prática de, às sextas-feiras, termos algum sinal penitencial.”, acrescenta o cardeal Orani João Tempesta, arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, em artigo publicado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
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