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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Covid-19: Variante de Manaus já está em pelo menos 12 estados brasileiros

 


A cepa do novo coronavírus identificada em Manaus se espalhou pelo país e já chegou a pelo menos doze estados. A disseminação dessa variante, chamada de P.1, vem preocupando autoridades, já que ela é considerada mais transmissível que outras cepas causadoras da Covid-19.

O número de casos confirmados pela variante de Manaus já se aproxima de 200 em todo o Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde e de secretarias estaduais.

A P.1 foi identificada até agora nos seguintes estados: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraíba, São Paulo, Roraima, Ceará, Piauí, Santa Catarina e Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Os dados Ministério da Saúde indicam que, no Amazonas, a cepa circula em vários municípios e há transmissão local.

Nos estados de Pará, Roraima e Ceará, também está estabelecida a transmissão local, porque foram verificados casos isolados “com e sem vínculo epidemiológico com o Amazonas”.

Já em Paraíba, Piauí, São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio de Janeiro, foram confirmados casos importados do Amazonas, de acordo com o Ministério da Saúde.

A Prefeitura de São Paulo, porém, já confirmou caso de infectado pela variante P.1 que não esteve no Amazonas

No Rio Grande do Sul, um caso foi identificado em Gramado. E, de acordo com o governo estadual, o paciente também não viajou recentemente ou teve contato direto com pessoas que viajaram para outros estados. 

Na Bahia, foram dez casos identificados e, segundo o governo baiano, a investigação preliminar indica que a maioria dos pacientes estava de férias no estado e eram moradores da região amazônica.

O Ministério da Saúde informou que, no caso da variante do Reino Unido, até o momento houve “casos isolados” nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal. E, por ora, não há registro da circulação no país da variante descoberta na África do Sul.

As linhagens mais comuns no Brasil ainda são as que circulam desde o início da pandemia, chamadas “B.1.1.28” e “B.1.1.33”. De acordo com o governo, elas não são vistas com preocupação.


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