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segunda-feira, 26 de julho de 2021

Aulas presenciais são retomadas nas escolas públicas do Rio Grande do Norte

 


Nesta segunda-feira (26), estudantes da rede estadual de educação iniciaram o retorno às aulas presenciais nas unidades de ensino em todo o Rio Grande do Norte. De maneira híbrida, facultativa e gradual, as primeiras turmas começaram as atividades às 7h da manhã.

Após um ano e quatro meses sem ensino ensino presencial, os estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental, compreendido pelo 1º ao 5º ano, e da 3ª série do ensino médio, foram os primeiros a retomarem os estudos de maneira presencial, seguindo o protocolo sanitário de prevenção à covid-19. 

Para este momento, a Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (Seec) preparou as unidades de ensino para que o distanciamento em sala de aula, o uso de álcool em gel, disponibilização de máscaras e todas as medidas sanitárias fossem cumpridas, dando a segurança necessária para os estudantes, trabalhadores e trabalhadoras da comunidade escolar. Para isso, segundo o governo, foram investidos R$ 12 milhões de reais, sendo R$ 8 milhões de recursos estaduais e 4 milhões de reais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. 

O titular da Seec, professor Getúlio Marques, visitou, pela manhã, a Escola Estadual Professor Luís Antônio, localizada no bairro de Candelária, em Natal. O secretário acompanhou as primeiras atividades. “É um momento de otimismo. Estamos retornando às escolas após um período de muito aprendizado. Agora, as aulas serão em formato híbrido, onde cada escola irá formatar as atividades para quem está em sala de aula ou em casa. O desafio não é maior que a determinação dos nossos professores”, explica o secretário. 

O retorno gradual será divido em etapas. A primeira foi concluída desde a semana passada, com a realização do acolhimento dos professores, que retornaram às atividades presenciais para planejamento e avaliação. Os profissionais com comorbidade continuam em atividades remotas. Hoje, retornam 30% dos estudantes por sala, sempre obedecendo o espaçamento mínimo de 1,5 metro entre as carteiras, mantendo o seguinte fluxo para o retorno dos estudantes, a cada 14 dias: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio; 6º e 7º ano do ensino fundamental e 2º ano do Ensino Médio; 8º e 9º ano do Ensino Fundamental e 1ª série do Ensino Médio. Gradualmente, sempre após 14 dias, poderão retornar 50% dos estudantes em todas as turmas; depois 75% e concluindo com o retorno total, de 100%.

A modalidade de ensino adotada neste momento é a híbrida, onde um grupo de alunos terá as atividades presenciais e o outro seguirá com os estudos em casa. Para este momento, a secretaria informou que a rede estadual conta com ferramentas consolidadas durante o período não presencial: o “Escola Digital”, no SIGEduc, a programação de aulas na TV, exibidas em canal aberto, aulas radiofônicas, que já estão presentes nos municípios de Caicó, Macau e Pau dos Ferros, entrega de material impresso e as outras ferramentas digitais de compartilhamento de informações, como o Classroom, da Google, videoaulas cedidas pelo Colégio Porto, a plataforma Clickideia, com diversas atividades online.

Em articulação com os municípios, através da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-RN), foi garantido o transporte escolar para os estudantes, que também conta com protocolo sanitário. Veículos com menos estudantes, limpeza minuciosa e ventilação natural são alguns dos cuidados que fazem o trajeto de casa para a escola mais seguro. 

Outro aspecto que faz parte do retorno as atividades presenciais é a alimentação escolar. Com a orientação técnica da Subcoordenadoria de Assistência ao Educando (SUASE), as escolas organizaram os cardápios e os locais para a realização da merenda conforme as orientações do Plano Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). De acordo com o governo, na última semana, mais de R$ 1 milhão, em recurso extra, foi disponibilizado às escolas. O Estado ainda informou que casos pontuais de falta de itens para compra estão sendo solucionados com a aquisição de itens da agricultura familiar ou com fornecedores locais.

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