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quinta-feira, 28 de abril de 2022

Preço médio da gasolina no RN é de R$ 7,66; valor é R$ 0,39 maior do que média do Brasil

 

Foto: Heilysmar Lima

O Rio Grande do Norte tem o quarto litro mais caro da gasolina comum, em média, do Brasil. Ao custo de R$ 7,665, o preço no estado só fica atrás de Piauí (R$ 8,13), Rio de Janeiro (R$ 7,775) e Distrito Federal (R$ 7,704). A média do país ficou em R$ 7,27.

De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as pesquisas foram realizadas de 17 a 23 de abril. A menor média foi registrada no Amapá (R$ 6,356), seguido por Rio Grande do Sul (R$ 6,908) e São Paulo (R$ 6,954). 

Nos estados mais próximos ao Rio Grande do Norte, os valores ficaram abaixo da média nacional. Na Paraíba, o custo médio do litro foi de R$ 7,036. Em Pernambuco, R$ 7,236. E no Ceará, a média foi de R$ 7,446.

Em relação às capitais, Natal ficou no terceiro lugar, com valor médio de R$ 7,694. O topo da lista ficou com Teresina/PI, com R$ 8,215, e Brasília/DF, com R$ 7,704. No Rio de Janeiro, a capital, o preço foi bem próximo: R$ 7,692.

Recorde no Brasil

O preço ao consumidor da gasolina comum subiu pela segunda semana seguida e atingiu o valor médio no país de R$7,270 o litro, o mais alto já registrado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O recorde anterior foi verificado na semana de 13 a 19 de março, quando o combustível estava sendo vendido a R$ 7,267, a primeira vez acima de R$ 7.

A escalada do preço da gasolina se acentuou no ano passado. A primeira vez que o litro da gasolina comum passou de R$ 5 foi em março do ano passado, quando os postos do país cobraram, em média R$ 5,484 pelo litro do combustível. Em setembro do ano passado, o valor atingiu R$ 6,078.

A política de Preço de Paridade Internacional (PPI) da Petrobras foi adotada em outubro de 2016, fazendo com que o preço dos derivados de petróleo no país fossem calculados com base nas variações no mercado internacional. 

O valor passou, então, a ser fortemente influenciado pelas mudanças no preço do dólar e do barril de petróleo e sujeito a reajustes mais frequentes, que chegaram a ser diários.

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