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domingo, 22 de maio de 2022

Disseminação da varíola dos macacos está longe de ser como a da Covid, diz infectologista

 


O aumento de casos da chamada varíola dos macacos na Europa, Estados Unidos e Canadá tem aumentado o sinal de alerta na Organização Mundial da Saúde (OMS), que procura uma maneira de controlar a doença. Em entrevista à CNN neste sábado (21), a infectologista Luana Araújo destacou que a disseminação, embora seja preocupante, está longe de se assemelhar à Covid-19.

“Com o conhecimento que temos dessa doença, não era para estarmos vendo o comportamento que estamos vendo agora”, disse. “A contagiosidade é baixa e normalmente ligada a lugares onde esse vírus é endêmico, como alguns países africanos. Existem mudanças que, embora não coloquem a gente sob alerta como a pandemia da Covid-19, também nos trazem um cenário em que faltam muitas peças para entender o que está acontecendo e proteger as pessoas da melhor maneira possível”, completou.

Enquanto Israel foi mais um país a confirmar o primeiro caso da doença neste sábado, no Brasil, o Ministério da Saúde investiga um caso suspeito de um brasileiro que está na Alemanha. Já o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações anunciou a formação de uma Câmara Técnica Temporária que deve monitorar os desdobramentos do vírus monkeypox.

 

 

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