Mais de 6 mil casos de varíola dos macacos foram reportados em 58 países, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, OMS.
O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, disse nesta quarta-feira que a agência da ONU deve convocar uma nova reunião do comitê de emergência nas próximas semanas para avaliar a evolução do surto e implementar medidas de controle.
Europa e África
Na última reunião do grupo, em 27 de junho, o comitê decidiu que o surto não se tratava de uma emergência de saúde.
Segundo Tedros, a Europa é o atual epicentro do surto, com mais de 80% dos casos reportados globalmente.
Na África, os casos estão aparecendo em países não afetados anteriormente e números recordes estão sendo registrados em lugares que já possuíam registros anteriores da varíola dos macacos.
O diretor-geral da OMS adicionou que continua preocupado com a escala e a disseminação do vírus em todo o mundo. Em sua análise, com a falta de testes, pode haver mais casos não relatados.
Planos para conter a doença
Segundo Tedros, a OMS está trabalhando com países e fabricantes de vacinas para coordenar o compartilhamento de vacinas, que atualmente são escassas e precisam ser acessíveis às pessoas em maior risco.
A OMS também está colaborando com a sociedade civil e a comunidade LGBTQIA+, para quebrar o estigma em torno do vírus e divulgar informações para que as pessoas possam se proteger.
Ele ainda agradeceu as pessoas que estão compartilhando vídeos on-line por meio de canais de mídia social, falando sobre seus sintomas e experiências com a varíola dos macacos.
Para Tedros, esta é uma maneira positiva de quebrar o estigma sobre um vírus que pode afetar qualquer pessoa.
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