Em 24 horas, Natal acumulou 164,5 milímetros de chuva. Em Parnamirim, o total foi ainda mais, com 226 milímetros. Os dados constam no boletim pluviométrico emitido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn).
Os índices foram registrados entre 7h da manhã de domingo (03) e 7h desta segunda-feira (04). Ainda no Leste Potiguar, o município de Arez registrou 158,2 milímetros; Vila Flor somou 155,8 mm; Nísia Floresta, 155 mm; Macaíba, 144,4 mm; Goianinha, 117,2 mm; e Extremoz, 113,2 mm.
Além do Leste, o RN ainda teve chuvas intensas no Agreste Potiguar. Em Passagem, o acumulado foi de 110,8 milímetros, segundo a Emparn. Na mesma região, Jundiá registrou 108,2 milímetros; Brejinho, 101 mm; Ielmo Marinho, 95,2 mm.
Na Central Potiguar, as chuvas foram mais contidas. Em Jardim de Angicos, a precipitação foi de 40,4 milímetros; Cerro Corá somou 37 milímetros; e Caiçara do Rio do Vento, 35,6 milímetros. No Oeste, o maior índice foi em Itajá, com apenas 7 milímetros.
Dados para o mês
De acordo com o chefe da unidade meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot, em apenas três dias, Natal registrou quase o volume de chuva esperado para o mês inteiro. Em Parnamirim, o índice já ultrapassou.
"Para se ter uma ideia, nesses primeiros dias de julho, o acumulado em Natal é de 235 milímetros, quando a média esperada para o mês é de 255 milímetros. Em Parnamirim, observamos o acumulado de 281 mm quando o esperado é de 221 mm", detalhou.
O especialista destacou ao Portal da Tropical que as chuvas já eram esperadas. "Essa potencialização se deve às condições do Atlântico, a umidade elevada e o vento. Isso faz com que haja essa formação de chuva", finalizou.
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