Faltando dez dias para o segundo turno das eleições, o Ministério Público do Trabalho registrou um aumento de mais de 800% no número de denúncias de assédio eleitoral em relação ao primeiro turno. São, pelo menos, 701 casos investigados pelo órgão até esta quinta-feira (20).
Segundo o MPT, configura assédio eleitoral a tentativa de empregadores de influenciar o voto de empregados por meio de ameaças ou benefícios financeiros.
Parte desses registros aconteceu na região Sul. Entre eles, o caso de uma empresa no município de Não me Toque, que foi obrigada a parar de veicular propaganda político-partidária nos bens móveis.
Em Santa Catarina, uma das maiores indústrias têxteis do país, com mais de 1.700 empregados, foi notificada pela prática de assédio eleitoral, conforme denúncia feita pelo Sindicato dos Trabalhadores de Blumenau. A prática havia ocorrido já no primeiro turno.
No Paraná, uma cooperativa agroindustrial, com sede em Marechal Cândido Rondon, assinou um Termo de Ajuste de Conduta por ter feito uma reunião constrangendo empregados a votarem em determinado candidato nas Eleições presidenciais.
De acordo com a Justiça Eleitoral, se você for vítima ou conhecer alguém que está sendo ameaçado no ambiente de trabalho, pode denunciar no site: mpt.mp.br.
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