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segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Papa Francisco recebe Homem-Aranha em audiência semanal no Vaticano

 

Veja só, o “amigo da vizinhança” deu um tempo das ruas de Nova York e foi direto para o Vaticano. A internet foi a êxtase com a presença do Homem-Aranha em pessoa em uma audiência com o Papa Francisco. Muita gente acho que o vídeo se tratava de uma montagem, mas ele é real! 

No entanto, quem está debaixo da fantasia do herói não é Peter Parker, mas Mattia Villardita, um italiano que divide o trabalho em um terminal aeroportuário com a atividade voluntária de visitar hospitais para alegrar crianças doentes fantasiado como o cabeça de teia.

O grupo a que Mattia Villardita é conhecido como ‘Supererioncorsia’ e atua em diversos hospitais por toda a Itália, mais especificamente nas alas infantis. Quando a audiência acabou, o Papa, como de costume, foi de encontro aos fiéis e, em uma imagem oficial do Vaticano, é visto recebendo uma caixinha branca do herói. 

O conteúdo do objeto ainda não foi especificado, mas especula-se que seja o pedido para que o pontífice abençoe um terço ou um rosário. Francisco geralmente entrega rosários a alguns presentes, mas em uma caixinha vermelha.

Mattia já estampou matérias no site da empresa multinacional onde trabalha, em que pode compartilhar o seu dia-a-dia e a rotina como voluntário. 

Ele revelou que mudou as visitas para o formato online durante a pandemia, mas que não diminuiu o volume de aparições como Homem-Aranha. 

“A ideia de me vestir como o Homem-Aranha e fazer um trabalho de boa vontade veio do meu desejo de fazer o bem pessoalmente e mostrar gratidão pela ajuda que recebi quando eu mesma era paciente”, revelou o herói da vida real.

Mattia passou por inúmeras cirurgias na perna até os 20 anos de idade, e as diversas internações na juventude fizeram com que ele colocasse como meta de vida retribuir tudo o que recebeu nesse período. 

“Quando você está em um hospital, você vê o mundo através de uma lente diferente e aprecia as pequenas coisas da vida. Muitas pessoas não percebem como realmente têm sorte. Então, eu senti essa necessidade interna de fazer algo, quase uma missão”, explica.

 

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