Os professores da rede estadual do Rio Grande do Norte aprovaram um indicativo de greve em assembleia nessa segunda-feira (27). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-RN), o ato definiu que o movimento será deflagrado na próxima sexta-feira (03), em novo encontro.
"Até lá, conforme determina a Lei de Greve, o Sindicato vai comunicar ao Governo o que foi decidido coletivamente", destacou o Sinte-RN.
A principal reivindicação da categoria é a atualização do piso salarial de 14,95%. Segundo o sindicato, as propostas apresentadas pelo governo estadual foram consideradas ruins pela categoria e foram descartadas.
A primeira proposta do Executivo consistia em, no mês de março, implementar para todos os ativos e aposentados que ganham abaixo do piso, retroativo ao mês de janeiro. Para os demais (ativos e aposentados), 3% em maio, mais 2,7% em setembro e 8,66% em dezembro. Já o retroativo seria implementado a partir de maio de 2024.
A segunda proposição do governo era de implantar 5,7% em maio e 8,66% em dezembro. O retroativo seria pago a partir de maio do próximo ano. Ambas foram negadas pelos professores.
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (Seec-RN) afirmou que "segue com o diálogo aberto com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte)".
Além disso, a pasta informou que "a mesa de negociação para implementação do reajuste do piso do magistério é permanente e espera que um acordo com a categoria seja firmado. Novas propostas serão apresentadas conforme o avanço das negociações".
Calendário de atividades
Durante a assembleia dessa segunda-feira (27), a categoria aprovou um calendário com uma série de atividades. Além da deflagração da greve na sexta-feira, os professores vão realizar uma manifestação na próxima segunda-feira (06), às 15h, no cruzamento das avenidas Senador Salgado Filho e Nevaldo Rocha; uma aula pública no dia 8 de março, na calçada do IFRN Central, na Salgado Filho; além de uma assembleia no dia 10 de março, às 14h, E. E. Winston Churchill, para avaliação da greve e encaminhamentos.
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