Israel anunciou neste sábado (13) o fechamento das escolas em todo o país e restrições a reuniões públicas por motivos de segurança, após ameaças de ataques por parte do Irã. A partir de domingo (14), as atividades educacionais, excursões e saídas escolares e extracurriculares serão suspensas, afirmou o porta-voz do exército, Daniel Hagari.
As medidas foram adotadas devido à situação de segurança e estarão em vigor no domingo e na segunda-feira. As reuniões ao ar livre serão limitadas a mil pessoas devido à Pessach, a Páscoa judaica, com restrições ainda maiores nas regiões fronteiriças. As atividades comerciais não serão afetadas. A tensão entre os dois países se intensificou após o Irã prometer retaliações pelo bombardeio contra seu consulado em Damasco, que resultou na morte de sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo dois generais.
Além das restrições escolares e de reuniões públicas, o porta-voz enfatizou a importância da vigilância e responsabilidade da população diante da situação de segurança. Ele destacou que os sistemas de defesa e ataque da força aérea estão em alerta, com dezenas de aviões patrulhando os céus em prontidão. Hagari ressaltou a capacidade do sistema de defesa antiaérea, embora tenha alertado que a defesa não é totalmente infalível. O chanceler israelense, Israel Katz, cancelou uma viagem à Áustria e à Hungria devido à situação, priorizando a gestão das questões de segurança no país. Os eventos reforçaram as preocupações de uma escalada de conflito na região, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressando sua expectativa de represálias ao governo iraniano em um futuro próximo.
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