Paralisação atingiu mais de 4.000 agências em todo o Brasil. Trabalhadores de Roraima devem aderir à mobilização hoje
Bancários continuam em greve nesta quarta-feira Luiz Guarnieri/ Futura Press
Fábio Mendes noticias@band.com.br
Os bancos devem continuar fechadas nesta quarta-feira, por causa da greve dos bancários iniciadas ontem. De acordo com a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), 4.191 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados interromperam seu atendimento em 25 estados e no Distrito Federal.
Os bancários de Roraima, único Estado que ainda não havia aderido à greve, devem reforçar a paralisação hoje.
“A greve começou mais forte que a do ano passado, uma das maiores que fizemos nos últimos 20 anos, quando fechamos 3.864 unidades no primeiro dia de paralisação”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. “Isso mostra a grande insatisfação dos funcionários com a postura dos bancos, que em cinco rodadas de negociação não apresentaram uma proposta decente que atenda as reivindicações da categoria”, sustenta.
A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) voltou a criticar a greve, classificando-a de “totalmente injustificada”. “Foi decidida com as negociações em andamento, sem que houvesse uma situação de impasse”, informa a entidade, por meio de nota.
Ainda segundo a Fenaban, foram apresentadas duas propostas de reajuste de salários, pisos salariais, benefícios, além de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). “Nós não interrompemos as negociações e seguimos afirmando que as conversas precisam continuar”, disse o diretor de Relações do Trabalho da entidade, Magnus Apostólico.
Ele ressalta a importância para que seja marcada uma nova reunião, para que juntos, representantes dos bancos e dos bancários possam construir uma proposta que leve a um acordo.
Os representantes dos bancos também lamentam que a greve tenha sido deflagrada em um período de pagamento dos aposentados. “São 26 milhões de beneficiários que recebem seus proventos pela rede bancária. Muitos dos quais, inclusive, preferem ir à própria agência para retirar o dinheiro, e que serão afetados pela paralisação”.
Os bancários de Roraima, único Estado que ainda não havia aderido à greve, devem reforçar a paralisação hoje.
“A greve começou mais forte que a do ano passado, uma das maiores que fizemos nos últimos 20 anos, quando fechamos 3.864 unidades no primeiro dia de paralisação”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. “Isso mostra a grande insatisfação dos funcionários com a postura dos bancos, que em cinco rodadas de negociação não apresentaram uma proposta decente que atenda as reivindicações da categoria”, sustenta.
A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) voltou a criticar a greve, classificando-a de “totalmente injustificada”. “Foi decidida com as negociações em andamento, sem que houvesse uma situação de impasse”, informa a entidade, por meio de nota.
Ainda segundo a Fenaban, foram apresentadas duas propostas de reajuste de salários, pisos salariais, benefícios, além de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). “Nós não interrompemos as negociações e seguimos afirmando que as conversas precisam continuar”, disse o diretor de Relações do Trabalho da entidade, Magnus Apostólico.
Ele ressalta a importância para que seja marcada uma nova reunião, para que juntos, representantes dos bancos e dos bancários possam construir uma proposta que leve a um acordo.
Os representantes dos bancos também lamentam que a greve tenha sido deflagrada em um período de pagamento dos aposentados. “São 26 milhões de beneficiários que recebem seus proventos pela rede bancária. Muitos dos quais, inclusive, preferem ir à própria agência para retirar o dinheiro, e que serão afetados pela paralisação”.
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