O PSDB e o DEM vão continuar pressionando pela convocação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, para explicar as denúncias de que o ex-presidente da Casa da Moeda Luiz Felipe Denucci teria recebido propina de fornecedores.
O líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), lembrou que o partido apresentou requerimento para Mantega ser ouvido no Plenário da Câmara. Isso porque as comissões temáticas ainda não estão funcionando, já que dependem da eleição dos novos presidentes.
“A partir desta terça-feira (7), vamos solicitar que o presidente Marco Maia coloque esse requerimento em votação e faremos todo o esforço para que ele seja votado”, ressaltou Magalhães. Maia informou no início da sessão desta terça que o pedido não havia sido encaminhado a ele. “O requerimento ainda não chegou”, disse.
Maia descartou a convocação de Mantega e argumentou que o tema deveria ser discutido pelas comissões, não pelo Plenário: “Não sei se há a necessidade de ele vir à Câmara, já que as medidas em relação à Casa da Moeda já foram tomadas; mas quem tem de fazer esse debate são as comissões.”
Divergência
O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), saiu em defesa do ministro: “Não existe pauta e não há razão para Mantega vir aqui falar sobre esse assunto.”
O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), saiu em defesa do ministro: “Não existe pauta e não há razão para Mantega vir aqui falar sobre esse assunto.”
Porém, segundo o líder do PSDB, deputado Bruno Araújo (PE), o ministro precisa explicar por que um posto tão sensível quanto a presidência da Casa da Moeda foi objeto de loteamento político. “É incompreensível que a Casa da Moeda, que imprime as riquezas nacionais, seja objeto de partilha”, criticou.
Reportagem – Carol Siqueira
Edição – João Pitella Junior
Edição – João Pitella Junior
Nenhum comentário:
Postar um comentário