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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Família diz que ex, suspeito de matar professora, sentia ciúme obsessivo

assassinato da professora Adriana Caldas, de 38 anos, pode ter relação com o ciúme obsessivo do ex-marido, acredita a família da vítima. Ela foi encontrada morta no dia 23 de agosto, com marcas de facadas na casa onde morou por mais de 20 anos com o ex, no bairro Buritizal, na Zona Sul de Macapá.
caso é investigado pela Polícia Civil, que aponta o ex-marido da vítima como o principal suspeito do crime. Ele está desaparecido desde o registro da morte da mulher. O casal tem um filho de 19 anos.
A irmã da vítima, a pedagoga Alessandra Caldas, de 37 anos, disse que a família acredita em crime passional por causa da recente separação do casal. Segundo ela, a professora havia saído de casa para morar por três meses com a irmã.

Alessandra conta que Adriana não aguentava mais as crises de ciúmes do companheiro, que teria chegado a largar um bar que matinha para ir atrás da mulher no interior deMacapá, onde ela lecionava aulas para crianças.
“Ele tinha um ciúme possessivo e era obsessivo. Nenhuma pessoa do sexo masculino poderia chegar perto. Como ela não gostava de ir à delegacia, se reservava muito. Mas ultimamente a minha irmã decidiu que realmente iria se separar. Ela mostrou várias mensagens dele perturbando e tivemos que bloqueá-lo no celular”, disse a irmã da vítima.
A família disse que Adriana Caldas foi vista pela última vez no sábado (13). O ex-marido teria ido até a casa onde ela morava pedir para que ela o acompanhasse a um aniversário. Três dias depois a professora foi encontrada morta. O cadáver dela encontrava-se em estado de composição e foi descoberto após vizinhos da residência sentirem o odor.
O caso é investigado pela Delegacia de Crimes Contra a Pessoa (Decipe). Inicialmente, existiu a possibilidade de o ex-marido da mulher ter se matado após um chamado à polícia dando conta de um cadáver com as mesmas características do suspeito. O corpo estaria em um terreno próximo ao sítio da família dele, na Zona Rural de Macapá. A polícia não encontrou, no entanto, nenhum cadáver. O homem segue desaparecido.
Abinoan Santiago – Do G1 AP

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