Em entrevista coletiva realizada na tarde do último dia 6 de junho, o arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, apresentou a nota da arquidiocese sobre as eleições municipais que ocorrerão neste ano. O documento traz reflexões sobre a importância do voto para a construção de uma realidade mais justa, e alerta para que as pessoas identifiquem se as propostas de cada partido político e candidato são coerentes com os valores do bem comum.
Na ocasião, dom Murilo Krieger declarou que a iniciativa tem o objetivo de orientar para que o cidadão saiba da importância que a política exerce em sua vida.
“As constantes notícias sobre corrupção e desonestidade na política proporcionam desesperança às pessoas. Mas quem colocou esses políticos lá fomos nós, então, vamos pensar melhor em nossos votos para que a situação melhore. O que queremos mostrar é: seu voto é importante e consiste num grande recurso à sua disposição. Portanto, use-o para o bem”.
O documento deixa claro que a Igreja não tem intenção de favorecer nenhum candidato, mas despertar um senso crítico em relação ao que será proposto durante as campanhas eleitorais.
“Procuramos divulgar esta nota antes do lançamento dos candidatos justamente porque a Igreja não possui nenhum vínculo partidário. O que queremos é que a sociedade se torne mais vigilante e reivindique seus direitos quando for necessário”, ponderou o arcebispo.
Dom Murilo ainda ressaltou que o material será divulgado nos veículos de comunicação da arquidiocese de Salvador e levado às paróquias e comunidades para ser refletido.
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A arquidiocese de Juiz de Fora (MG) comemora 50 anos de elevação à arquidiocese em 2012. Uma das formas de comemorar é a celebração campal do dia de Corpus Christi, quinta-feira, 7, com a celebração campal no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. O tema da festa é "À mesa com Jesus" e todas as 86 paróquias (das 37 cidades que compõem o território da arquidiocese) são convidadas a celebrarem juntas.
A festa começa a partir das 13h com a animação de bandas católicas. A missa está marcada para às 15h e vai ser presidida pelo arcebispo metropolitano, dom Gil Antônio Moreira, e concelebrada por todos os padres da arquidiocese (mais de 120). Após a celebração tem procissão com o Santíssimo Sacramento, dentro do próprio estádio.
Jubileu
Em 2000, a arquidiocese de Juiz de Fora também celebrou a solenidade de Corpus Christi, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. A festa contou com danças, procissão e missa, presidida pelo então arcebispo metropolitano, dom Frei Clóvis Frainer.
Estrutura
Uma megaestrutura com mais de 700 voluntários, suporte de saúde (ambulância, médicos de plantão) e banheiros químicos (além dos banheiros do estádio) está sendo organizada há cerca de um ano para a festa.
Uma reunião entre arquidiocese e órgãos públicos foi realizada na tarde dessa terça-feira, dia 5, para tratar dos últimos detalhes da organização do evento. Os órgãos envolvidos foram: Prefeitura de Juiz de Fora, Secretaria de Transporte e Trânsito – Settra, Secretaria de Atividades Urbanas – Sal, Secretaria de Esportes da Prefeitura, Conselho Tutelar, Corpo de Bombeiros, Cemig (Proenergia), PM e Companhia de Missões especiais (dentro da PM), Engenheiro e equipe de sonorização do evento, Unimed e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu.
50 anos
A abertura do jubileu aconteceu no dia 23 de junho de 2011, também dia de Corpus Christi. Nesse ano, as paróquias foram convidadas a celebrarem, cada uma de forma especial, com sua própria comunidade. Diferentemente do Corpus Christi de 2012, quando todas as então 86 paróquias são convidadas a celebrarem juntas.
No último dia 14 de abril, cerca de 10 mil pessoas (dentre padres, religiosos, diáconos e leigos) peregrinaram até Aparecida como uma das comemorações. A missa presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, e concelebrada pelos bispos de São João Del-rei e Leopoldina e pelo clero dessas cidades abriu as comemorações no Santuário Nacional. Logo após, os presentes participaram de uma procissão com a imagem de Nossa Senhora Aparecida, seguida de terço em frente à Capela da Ressurreição (onde está sepultado Dom Geraldo) e de visita ao túmulo do pastor.
História
A data foi escolhida porque foi justamente neste dia há 50 anos atrás que o então bispo, dom Geraldo Maria de Morais Penido, recebeu do papa João XXIII a Bula "Qui tanquam Petrus". O documento determinava a criação da nova província eclesiástica de Juiz de Fora, elevando a diocese a arquidiocese.
Juiz de Fora fazia parte da arquidiocese de Mariana (MG). Em 1° de fevereiro de 1924, a Santa Sé criou a diocese de Juiz de Fora, separando-a da arquidiocese de Mariana. O primeiro bispo foi dom Justino José de Sant'Ana, que tomou posse no dia 1º de fevereiro de 1925, assumindo a instalação e a organização da diocese.
Dom Justino recebeu dom Othon Mota, como bispo auxiliar, o qual permaneceu por três anos (1953-1956). Dom Justino morreu no dia 09 de junho de 1958 de um colapso cardíaco. Com sua morte, seu bispo coadjutor, dom Geraldo Maria de Morais Penido, assumiu a diocese.
No dia 14 abril de 1962, dom Geraldo recebeu do papa João XXIII a Bula "Qui tanquam Petrus", que criava a nova província eclesiástica de Juiz de Fora, elevando a diocese a arquidiocese. O fato também tornava dom Geraldo o primeiro arcebispo de Juiz de Fora.
Em 1977, dom Geraldo foi transferido para a arquidiocese de Aparecida, onde assumiu o Santuário Nacional Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Dom Altivo Pacheco Ribeiro ficou como administrador arquidiocesano até a posse do novo arcebispo dom Juvenal Roriz.
Dom Juvenal Roriz recebeu em 12 de março de 1987 a nomeação de Dom Eurico dos Santos Veloso para seu auxiliar.
Com a renúncia de dom Juvenal, em Janeiro de 1990, dom Eurico dos Santos Veloso foi eleito Administrador Arquidiocesano, permanecendo nessa função até a posse do novo arcebispo dom Clóvis Frainer.
No dia 28 de novembro de 2001, a Nunciatura Apostólica comunicou a renúncia de dom Clóvis ao serviço episcopal. Em 13 de fevereiro de 2001, dom Eurico dos Santos Veloso foi transferido da diocese de Luz para a arquidiocese de Juiz de Fora, assumindo-a como arcebispo Metropolitano.
No dia 12 de maio de 2004, dom Paulo Francisco Machado foi nomeado pelo papa João Paulo II como bispo auxiliar da arquidiocese de Juiz de Fora, tomando posse no dia 25 de julho do mesmo ano, na Catedral Metropolitana. Em 02 de janeiro de 2008, o papa Bento XVI nomeou o bispo auxiliar da arquidiocese de Juiz de Fora, dom Paulo Francisco Machado, como o novo bispo da diocese de Uberlândia (MG).
No dia 28 de janeiro de 2009, O papa Bento XVI nomeia novo arcebispo para a arquidiocese de Juiz de Fora: dom Gil Antônio Moreira, até então bispo da diocese de Jundiaí (SP). A celebração aconteceu na Catedral Metropolitana dia 28 de março do mesmo ano, às 14h30.
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Dom Jacinto Inácio Flach, bispo de Criciúma (SC), presidirá uma missa campal, amanhã, 7 de junho, às 15h, na Praça do Congresso, em Criciúma, para celebrar a festa de Corpus Christi.
“Homenagear o Cristo levado no ostensório é a atitude de todos os católicos que saem às ruas, em todo mundo”, disse o bispo.
Conforme o bispo de Criciúma, o gesto de enfeitar o caminho por onde o Santíssimo Sacramento irá passar, rememora a recepção do povo a Jesus, em sua entrada em Jerusalém. “Quando o Cristo entrou oficialmente, no Domingo de Ramos. Antigamente, quando um rei ou príncipe visitava uma cidade, ela era toda enfeitada. Este é o sentido para o Cristo, Rei do Universo, que caminha conosco”.
A solenidade celebrada sempre na primeira quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade marca o momento em que os fiéis fazem publicamente, nas ruas, a adoração ao Corpo e Sangue de Cristo. “Uma festa popular que revela todo o amor e carinho que os católicos tem pela Eucaristia. Durante a caminhada, sempre lembramos de temas importantes, como o da Campanha da Fraternidade e a reflexão de outros que a Igreja vive atualmente”, destacou dom Jacinto.
Ainda segundo o bispo, os desafios e as alegrias da Igreja são celebrados neste dia, uma vez que ela recebe a força através da Palavra de Deus e da Eucaristia.
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O Encontro Nacional da Pastoral da Educação de 2012, que acontecerá em Brasília (DF), de 31 de agosto a 2 de setembro, terá como tema “Pastoral da Educação para novos tempos”. Reunindo representantes de todos os 17 Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o encontro tem como objetivo principal refletir e atualizar a Pastoral da Educação no Brasil. Segundo os organizadores, o local escolhido para a realização do encontro facilita os deslocamentos dos convidados vindos de todo o Brasil.
As 100 vagas disponíveis foram assim distribuídas: cinco vagas para cada um dos Regionais. Considerando o número de dioceses, o Regional Sul 1 da CNBB (São Paulo) terá disponível 15 vagas; e o Regional Leste 2 (Espírito Santo e Minas Gerais), 10 vagas.
Representantes de Associações e de Congregações Religiosas que trabalham com Educação serão convidados diretamente pela equipe de coordenação. As inscrições serão realizadas da seguinte forma: os bispos referenciais para Educação, bem como os secretários dos Regionais receberão contatos de representantes da Equipe Nacional da Pastoral da Educação para mais informações a respeito das vagas.
“Incentivamos que os convidados sejam coordenadores diocesanos da Pastoral da Educação, onde já existe, ou lideranças locais que estejam envolvidas com a Pastoral da Educação. Pede-se ainda que, das vagas disponibilizadas para cada Regional, ao menos uma seja preenchida por pessoa que esteja ligada à rede pública de educação. Os bispos referenciais para a Educação dos Regionais são especialmente convidados”, explicou o professor Sérgio Maia, do Regional Leste 1, um dos organizadores do encontro.
A Chácara Marista Manacá, na cidade satélite de Samambaia é o palco escolhido para o encontro. As inscrições serão finalizadas dia 31 de julho, ficando os representantes da equipe nacional responsáveis em repassar as inscrições para a assessoria nacional da CNBB.
Os contatos para as inscrições são: Regionais Nordeste 1, Nordeste 2, Nordeste 3, Nordeste 4, Nordeste 5: o contato será feito por Maria Mônica Pimentel – mmppinto@hotmail.com ; Regionais Norte 1, Norte 2: o contato será feito por Dilceli Ferreira da Silva – jovemsdb@yahoo.com.br ; Regionais Sul 2, Sul 3 e Sul 4: o contato será feito por Harlei Antônio Noro –coordenador.rs@anec.org.br ; Regionais Centro-Oeste, Oeste 1, Oeste 2, Noroeste: o contato será feito pelo padre Francisco Agamenilton Damascena – fcoagamenilton@hotmail.com ;
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As 270 paróquias da arquidiocese de Belo Horizonte (MG), presentes em 28 municípios, estão mobilizadas para a 14ª edição da Torcida de Deus. Realizada de três em três anos, desde 1975, a Torcida de Deus marca a celebração de Corpus Christi na arquidiocese de Belo Horizonte.
Está sendo preparada uma grande festa, que contará com apresentações musicais, manifestações culturais, adoração ao Santíssimo Sacramento, procissão e missa, presidida pelo arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, e concelebrada pelos bispos auxiliares.
A arquidiocese está distribuindo, gratuitamente, convites para essa edição da Torcida de Deus. Aqueles que quiserem participar podem buscar o convite nas paróquias.
Amanhã, 7 de junho, os portões do ginásio Mineirinho serão abertos às 14h. A coletiva de imprensa será às 15h20 (antes da Celebração Eucarística).
Assembleia do Povo de Deus
O evento também terá a abertura da 4ª Assembleia do Povo de Deus. A Assembleia é o momento em que fiéis, padres, bispos e religiosos são ouvidos para definir juntos os caminhos da Evangelização na arquidiocese de Belo Horizonte. Trata-se de um processo que começa na Torcida de Deus e será concluído em outubro.
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A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu na manhã de hoje, 6 de junho, uma nota de condolências pelo falecimento do bispo emérito de Palmas/Francisco Beltrão (PR), dom Agostinho José Sartori, 83 anos.
Segundo informações da diocese, dom Agostinho encontrava-se internado no Hospital São Lucas desde o dia 26 de maio com importante baixa do nível de consciência, devido a sequelas provenientes dos males de Parkinson e Alzheimer, resultando no seu falecimento.
Leia abaixo a nota da CNBB.
Nota de condolências pelo falecimento de dom Agostinho José Sartori
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recebe, com pesar, a notícia do falecimento, aos 83 anos de idade, de dom Agostinho José Sartori, bispo emérito de Palmas/Francisco Beltrão (PR) ocorrida na manhã desta quarta-feira, 6 de junho de 2012.
“Bom mestre, grande homem e grande servidor da Igreja”, como expressou, recentemente, dom José Antonio Peruzzo, bispo de Palmas/Francisco Beltrão, dom Agostinho deixa uma história de bondade na vida do povo do sudoeste do Paraná. Intrépido lutador pela educação e incentivador das pastorais sociais, ele enfrentou um período longo de enfermidade. Sua vida, no entanto, foi profundamente marcada pelo dinamismo evangelizador, pela dedicação aos mais pobres e pelo testemunho franciscano de amor pela Igreja.
O seu lema episcopal é uma expressão contundente da missão realizada durante toda a sua vida: "Donec Christus Formetur" (Até que Cristo se forme em vós). O testemunho dado em cada fase de seu ministério como bispo mostrou o vigoroso compromisso de dom Agostinho com a inspiração que levou para seu trabalho desta declaração de entrega do apóstolo Paulo aos Gálatas.
Estamos juntos com dom Peruzzo e com o povo da diocese de Palmas/Francisco Beltrão, neste momento, para a ação de graças pela vida desse nosso irmão. Uma vida dedicada ao Reino foi um presente que recebemos dos céus. Enviamos nosso abraço fraterno aos familiares de dom Agostinho e aos Capuchinhos e pedimos ao Pai que o acolha com o descanso eterno.
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília Secretário Geral da CNBB |
Morreu na manhã desta quarta (6), na cidade de Pato Branco (PR), o bispo emérito de Palmas/Francisco Beltrão (PR), dom frei Agostinho José Sartori.
Dom Agostinho encontrava-se internado no Hospital São Lucas desde o dia 26 de maio com importante baixa do nível de consciência, devido a sequelas provenientes dos males de Parkinson e Alzheimer.
O corpo do bispo emérito será velado na Paróquia São Pedro Apóstolo, em Pato Branco, Cocatedral Nossa Senhora da Glória, em Francisco Beltrão e Catedral do Senhor Bom Jesus, em Palmas.
Dom Agostinho havia completado 83 anos no último dia 29 de maio.
Ele era catarinense de Capinzal e por muito anos responsável pela Pastoral Rural no Regional Sul 2 da CNBB e bispo acompanhante da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), no Paraná; Também atuou como bispo referencial da Pastoral da Criança do Regional Sul 2 e foi bispo de Palmas/Francisco Beltrão de 1970 a 1995.
Antes de ser ordenado bispo, dom Agostinho foi subsecretário regional do Sul 2; professor de Moral e Direito Canônico e Filosofia; vice-reitor do Seminário da Ordem e Ministro Provincial dos Capuchinhos do PRESC, em 1970.
Seu lema episcopal foi “Donec Christus Formetur” (Até que Cristo se forme em vós).
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Nos dias 4, 5 e 6 de junho, estiveram reunidas, em Florianópolis (SC), as Comissões Regionais para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso dos Regionais da CNBB Sul 2, 3 e 4, que são respectivamente Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Participaram do encontro 27 representantes, entre assessores regionais, membros das Comissões e de Organizações Ecumênicas existentes na região Sul do Brasil e o assessor nacional da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Elias Wolff.
Segundo os organizadores, o encontro teve o objetivo de possibilitar o conhecimento mútuo, o intercâmbio de experiências, avaliação da caminhada ecumênica e a análise da proposta de projetos comuns para as Comissões dessa região.
Segundo o assessor nacional, padre Elias Wolff, a partilha das experiências de diálogo ecumênico e inter-religioso na região contou com três aspectos: a criação e fortalecimento de estruturas para o ecumenismo e o diálogo inter-religioso; as atividades propostas e os desafios futuros.
“Os Regionais da CNBB estão se organizando de forma muito positiva. Por exemplo, nos Regionais Sul 3 e 4 existem a Comissão Regional e as Comissões Diocesanas para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso. Já no Regional Sul 2 tem um bispo referencial e um assessor. Isso mostra que estão organizando a formação da Comissão Regional”, disse o padre Elias.
Falando das atividades e dos desafios, o padre Elias Wolff explicou que as iniciativas ecumênicas acontecem em dois âmbitos, “na formação para o ecumenismo e o diálogo inter-religioso, e na realização de celebrações ecumênicas”, completou.
Para o assessor da CNNB, há um novo contexto ecumênico se formando. “De um lado, as Igrejas mantém o compromisso ecumênico. Do outro, as iniciativas ainda são tímidas. Há um estar no caminho sem caminhar decididamente. As Igrejas não tem coragem de abandonar o compromisso ecumênico, mas também falta coragem para assumir compromissos que penetrem em suas estruturas, instituições, doutrinas, espiritualidade”, ressaltou padre Elias.
Durante o encontro, foram assumidas algumas propostas em conjunto, como por exemplo, participar do 7º Sulão e do 2º Mutirão de Ecumenismo, em Curitiba (PR), que acontecerá em outubro de 2013; assumir a divulgação e a presença no 2º EBRUC, também em Curitiba, de 12 a 14 de outubro de 2012; celebrar os 50 anos do Concílio Vaticano II, na questão da Dimensão do Ecumenismo e do Diálogo Inter-religioso, entre outros.
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Terminou ao meio-dia de dia 3 de junho, em Porto Alegre (RS), a 9ª Assembleia da Ação Evangelizadora do Rio Grande do Sul. O Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) estava reunido desde sexta-feira, dia 1º, na Casa de Retiros Vila Betânia. A finalidade do encontro foi promover o estudo e o acompanhamento das prioridades regionais e as urgências nacionais da Igreja. Para aprofundar essas questões, foram escolhidos como temas centrais a Evangelização da Juventude e o Cuidado com a Vida, duas das quatro prioridades regionais, e orientaram o debate e a reflexão dom Eduardo Pinheiro da Silva, dom Jacinto Bergmann e o médico cardiologista Fernando Lucchese. O destaque de domingo foi a retomada dos pontos em comuns levantados pelos grupos quantos às prioridades regionais, momentos de apresentação do calendário regional de atividades para 2013 e comunicação dos bispos referenciais, entre outros assuntos.
Estiveram em pauta no sábado (2) o Cuidado com a Vida e Discípulos e servidores da Palavra de Deus na Missão da Igreja. O doutor Lucchese assessorou a primeira discussão da manhã e tomou como ponto de partida para sua abordagem as palavras do Papa Bento XVI: “Todos temos o compromisso de acolher a vida humana como um dom que deve ser respeitado, tutelado e promovido, ainda mais quando é frágil e precisa de atenções e cuidados, desde antes do nascimento até sua fase terminal” (Angelus, 2 de fevereiro de 2008). Também se reportou à Madre Teresa de Calcutá, quando esta dizia que a maior doença não era a lepra e tampouco a tuberculose, mas a sensação de abandono. A fim de fundamentar suas colocações, o especialista enfatizou que “nós como católicos temos de invadir as comunidades onde há sofredores e temos a obrigação de pressionar o poder público para a melhoria no atendimento da saúde pública”. Também citou estatísticas sobre as mortes mais frequentes nos dias de hoje: 70 por cento por infarto e acidentes cerebrais, e câncer (fruto do século XX). Ainda fez questão de lembrar que as doenças da alma como, por exemplo, raiva, inveja e vaidade causam, por sua vez, doenças no corpo. Segundo Lucchese, para evitar esse trio maléfico, o melhor antídoto é a construção de um quarteto feliz: solidariedade, altruísmo, otimismo e espiritualidade. Assim, endossa o médico, não há chances da formação do quarteto solidão, pessimismo, egoísmo e depressão. Por último, lembrou que estudos já comprovaram que o envolvimento com a religião é sinônimo de bem-estar humano.
Ainda na manhã de sábado, o bispo de Pelotas, dom Jacinto Bergmann, e referencial do Setor Bíblico-Catequético da CNBB abordou o tema do Documento 98: Discípulos e servidores da Palavra de Deus na Missão da Igreja. Em suas considerações, pontuou a necessidade da Leitura Orante para perceber a Palavra de Deus. “Colocamos a Bíblia nas mãos da comunidade, mas não a ajudamos a ler”, afirmou. Observou que este documento não pretende simplesmente repetir o Verbum Domini, mas colocar foco em alguns aspectos. Nesse sentido, dom Jacinto reitera que a Sagrada Escritura é vida, eficaz e transformadora. “Hoje, acentua-se muito o caráter performático. Devemos passar do instrutivo para o comunicativo, descobrindo a cidadania da Palavra de Deus”, endossou.
No período da tarde, houve a Leitura Orante da Bíblia, seguida do encaminhamento de estudo em grupos, partindo das seguintes questões: qual dos indicativos da Assembleia Regional de 2011 está sendo mais incrementado na sua (arqui) diocese e no setor; qual a mística que está animando esse trabalho e em que ponto é necessário concentrar mais nossa atenção evangelizadora.
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O papa Bento XVI aceitou na manhã de hoje, 6 de junho, a renúncia do bispo de Erexim (RS), dom Girônimo Zanandréa, e nomeou para a diocese o padre José Gislon, atualmente Definidor Geral da Ordem dos Frades Capuchinhos, em Roma, Itália.
Monsenhor José Gislon nasceu em 1957, no distrito de Gustavo Richard (SC). Ingressou no Seminário Santa Maria, dos Freis Capuchinhos, em Engenheiro Gutierrez, Irati (PR), em 1978. Ingressou no noviciado em 1981, no Convento Nossa Senhora das Mercês, e emitiu os primeiros votos em 1982. Frequentou o curso de Filosofia nos dois anos seguintes, no Instituto de Filosofia do IPAS, e Teologia, no mesmo local, em 1984.
Foi ordenado sacerdote, em 28 de maio de 1988, em Uraí (PR), por dom Getúlio Teixeira Guimarães. Frequentou a Universidade Gregoriana de Roma e possui mestrado em História da Igreja.
Em 2005 foi eleito ministro Provincial da Província São Lourenço de Brindes, do Paraná; Santa Catarina e Paraguai. Em 2006 foi eleito Definidor Geral. Como Definidor, acompanhou o Ofício de JPE da Ordem e foi presidente da Comissão Internacional de Solidariedade Econômica da Ordem.
Saudação da CNBB
Saudação ao novo bispo de Erexim
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) acolhe com alegria a nomeação de monsenhor José Gislon, como novo bispo de Erexim (RS). Publicada nesta quarta-feira, 6 de maio, pela Santa Sé, a notícia nos leva agradecer, mais uma vez, a delicadeza e o cuidado do Papa Bento XVI com a Igreja no Brasil.
Atualmente Definidor Geral da Ordem dos Frades Capuchinhos, monsenhor Gislon tem percorrido um belo itinerário de dedicação à Igreja. Como jovem frade, trabalhou na promoção das vocações e na formação. Depois, enquanto servia a Ordem na coordenação e administração de comunidades religiosas, passou a lecionar História da Igreja, matéria na qual se tornou Mestre pela Universidade Gregoriana de Roma. Exerceu os encargos de definidor e ministro provincial. E, como Definidor Geral, acompanhou o trabalho em prol da justiça e da paz e foi presidente da Comissão Internacional de Solidariedade Econômica da Ordem.
Recebemos com carinho este novo irmão no episcopado e desejamos que sua presença entre nós continue a mostrar o “Amor que não é amado” anunciado por São Francisco de Assis. Fazemos nossas orações pelo êxito do seu ministério e agradecemos ao bispo emérito, dom Girônimo Zanandré, pelo serviço especial e valoroso prestado a Deus e ao povo. Desse modo, estamos bem unidos à Diocese de Erexim na acolhida do novo bispo.
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília Secretário Geral da CNBB |
O Regional Sul 3 (Paraná) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está realizando desde o dia 1º, a 9ª Assembleia da Ação Evangelizadora da Igreja do Rio Grande do Sul. O evento será realizado na Casa de Retiros Vila Betânia, em Porto Alegre e estende-se até o meio-dia do dia 03.
Com o intuito de promover o estudo e o acompanhamento das prioridades regionais e as urgências nacionais da Igreja, foram escolhidos como tema centrais a Evangelização da Juventude e o Cuidado com a Vida, duas das quatro prioridades regionais. Para contribuir o orientar o debate e a reflexão, marcam presença no encontro Dom Eduardo Pinheiro da Silva, Dom Jacinto Bergmann e Dr Fernando Luchese.
Na primeira manhã, o bispo auxiliar de Campo Grande (MS) e referencial da Comissão Pastoral para a Juventude da CNBB, dom Eduardo Pinheiro da Silva, fez uma abordagem sobre o tema Evangelização da Juventude, a partir do documento 85, do Documento de Aparecida e das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil. De acordo com dom Eduardo, os documentos parecem trazer sempre algo novo para a caminhada com a juventude e destaca que o trabalho da ICAR com os jovens está baseado em três eixos: a pessoa de Jesus Cristo; a vida comunitária e a sociedade (cf. Dcto 85,52).
Além disso, o bispo apresentou os desafios que surgem a partir destes mesmos documentos e pontuou elementos que caracterizam o universo da juventude, e enfatizou as dificuldades e limites encontrados durante o processo de evangelização da juventude. Entre eles, sublinhou a intensa busca pelo imediatismo e a dificuldade em fazer boas escolhas, bem como assumir compromissos duradouros.
“Hoje, o jovem busca de imediato o que o satisfaz e isso passa a ser critério para as escolhas de sua vida. Precisamos ajudar o jovem a perceber que é preciso haver positividade nas escolhas juvenis que perpassam a idadde atual, pois estas darão seguimento durante a vida inteira. As grandes decisões da vida do ser humano acontecem nessa fase, por isso não podemos deixar escapar nenhum jovem que se achega nas comunidades, é um compromisso que a Igreja tem em assumir essa presença”, declara.
Dom Eduardo falou também que, por vezes, o jovem tem dificuldade de escutar a voz de Cristo em meio a tantas outras vozes e isso se reflete enquanto desafio catequético e evangelizador, pois tem como missão colocar Cristo como centro das ações para que haja o engajamento comunitário. “É preciso que os jovens sintam o gosto do envolvimento com Jesus Cristo antes de terminar o ciclo que envolve a preparação para os sacramentos”, enfatiza dom Eduardo em relação a pouco adesão dos jovens após a Crisma.
No âmbito da sociedade, o assessor apresentou uma pesquisa realizada pelo Data Folha em 2008, que evidencia um crescimento na participação dos jovens em ONGs e outras organizações sociais, bem como um considerável acento na utilização das tecnologias e meios de comunicação, sobretudo nas redes sociais. Sobre essa questão, dom Eduardo partilhou a experiência do Encontro de Jovens Comunicadores promovido pela CNBB, por meio da Comissão Episcopal para a Comunicação, da Comissão Episcopal para a Juventude e dos Jovens Conectados, entre os dias 18 e 20 de maio, em Brasília, que reuniu 250 jovens. Dom Eduardo declarou que na homilia da missa de encerramento do encontro, falou aos jovens sobre o evento que são as redes sociais. “Você entra nas redes sociais e elas entram na sua vida e não saem mais. Elas não são mais um instrumento de comunicação, elas estão em outro nível, elas mudam a vida prática, os conceitos, os relacionamentos, os pensamentos, os princípios. Não são instrumentos, são ambientes... e o jovem precisar ser compreendido nesse novo ambiente, pois se não o acolhermos por opção o faremos por necessidade”, destacou.
Ainda lembrando a pesquisa Data Folha, dom Eduardo fez menção sobre a importância de conhecer a realidade juvenil nas mais diversas manifestações de juventude. “Não tenham medo de investir tempo inicial conhecendo a realidade juvenil, porque então o trabalho de evangelização será mais eficiente”.
Por fim, ele utilizou o exemplo de Jesus Cristo para defender como devemos proceder com com o jovem, declarando que é fundamental agir como Jesus agiu com os discípulos de Emaús, ou seja, pedagogicamente sentir a necessidade de escutar e enfatiza o que diz o documento 85, “conhecer o jovem é condição para evangelizá-lo. Não se pode amar nem evangelizar a quem não se conhece”. (cf. Dcto 85,10).
Já na parte da tarde, o foco da reflexão foi o Setor Diocesano de Juventude, o Itinerário da Cruz, a Semana Missionária e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Para esse assunto, dom Eduardo permaneceu contribuindo, e somou-se a ele a Ir. Zenilde Fontes, coordenadora do Setor de Evangelização da Juventude da CNBB Sul 3, que destacou os encaminhamentos práticos que estão sendo realizados em preparação a JMJ 2013.
Durante o segundo dia, a assembleia teve como assunto em destaque, os discípulos e servidores da Palavra de Deus na Missão da Igreja e Cuidado com a Vida. Para o último dia, a programação será formada por momentos de apresentação do calendário regional de atividades para 2013, comunicação dos bispos referenciais e mostra itinerante de arte sacra, entre outros.
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O Regional Sul 2 (Paraná) da Conferência Nacional do Bispos do Brasil (CNBB) realiza no próximo dia 15, em Maringá, um encontro de preparação para a Jornada Mundial da Juventude – JMJ Rio 2013. O evento será no Centro de Formação Bom Pastor, anexo ao Seminário Nossa Senhora da Glória, localizado na Avenida Colombo, saída para Paranavaí. O intuito é estejam presentes na reunião, todos os representantes da Pastoral da Juventude, do Setor Juventude, articuladores da peregrinação dos símbolos da JMJ, e bispos das dioceses do Regional.
Na pauta do encontro serão discutidos vários temas. Dentre os principais, está o subsídio para os jovens e adultos em preparação para a jornada; a Comissão Diocesana em vista da jornada; a Semana missionária, que acontecerá de 16 a 20 de julho de 2013. Também serão feitos esclarecimentos e orientações sobre a Jornada no Rio de Janeiro, a Peregrinação da Cruz, projetos Bote Fé e Caixa de Ferramentas.
O repasse de orientações e esclarecimentos será feito pelos assessores nacionais da Comissão Episcopal para a Juventude, padres Carlos Sávio da Costa Ribeiro e Antônio Ramos do Prado. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail nadia_secretaria@
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