Em 11 de setembro de 2001, Elizabeth Taylor, Michael Jackson e Marlon Brando caíram na estrada juntos, pois não conseguiram arranjar nenhum voo para sair de Nova York. (Com os ataques terroristas, os voos foram cancelados durante várias horas.)
A viagem teve origem num convite de Michael Jackson, que pediu para os amigos participarem de um show dele no Madison Square Garden, em Nova York. Depois disso, sem poder voar de volta para casa, na Costa Oeste, o trio optou por viajar de carro.
O filme é uma produção britânica para a televisão e tem no elenco Stockard Channing (mais conhecida pelo papel de Abbey Bartlet na série “West Wing: nos bastidores do poder”) e Brian Cox (o roteirista Robert McKee no filme “Adaptação”). Ela será Liz Taylor e ele, Brando.
O bafafá surgiu com a escolha de Joseph Fiennes, que interpretou o bardo inglês em “Shakespeare Apaixonado”, para viver Michael Jackson.
Com as discussões sobre preconceito em Hollywood acirradas pelas indicações ao Oscar – que não listaram nenhum ator ou atriz negros pelo segundo ano consecutivo –, a decisão de dar o papel do rei do pop para um ator branco deve render alguma discussão (ainda que o filme não seja feito em Hollywood).
Stereo Williams, colunista do “Daily Beast”, chamou a escolha de “questionável” e usou o ator britânico Idris Elba (de “Beasts of no nation”) como referência, quando Elba afirma que há pouquíssimo espaço para atores de cor no showbiz do Reino Unido.
“Joseph Fiennes como Michael Jackson é um sintoma de uma doença mais grave que o público de cinema está apenas começando a tratar”, diz Williams.
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