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terça-feira, 1 de março de 2016

Diretor de Alcaçuz sofre pedrada na cabeça durante revista na unidade

Fotos: Sérgio Costa/Portal BO

Em depoimentos prestados na semana passada à força-tarefa da Operação Lava Jato em Brasília, executivos da construtora Andrade Gutierrez relataram que a empreiteira pagou por fora despesas com fornecedores da campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2010. Os delatores foram ouvidos pela Procuradoria Geral da República (PGR) porque mencionaram políticos com foro privilegiado em seus acordos de delação premiada.

Segundo a TV Globo apurou, além de revelarem o pagamento ilegal das despesas, o executivo Flávio Barra e o presidente afastado da Andrade Gutierrez Otávio de Azevedo revelaram aos procuradores que a empreiteira simulou contratos com a agência de comunicação Pepper, que atuou na primeira campanha de Dilma ao Palácio do Planalto.

De acordo com os delatores, o valor do pagamento com caixa 2 chegou a R$ 6 milhões. Ainda segundo Barra e Azevedo, as dívidas de campanha foram quitadas pela construtora a pedido do atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, que, à época, era um dos coordenadores da campanha presidencial de Dilma. No primeiro mandato da petista, ele comandou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

No entanto, como os fatos relatados pelos executivos da Andrade Gutierrez se referem a fatos ocorridos na campanha de 2010, não há risco de Dilma perder o mandato caso as acusações sejam confirmadas porque o mandato em questão se encerrou em 2014.
O G1 tentou contato com a assessoria do governador mineiro, mas não havia obtido resposta até a última atualização desta reportagem.

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