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'Como dirigente não acredito na liberdade de Lula', diz presidente do PT sobre Habeas Corpus

O presidente do PT na Paraíba, Jackson Macedo, comentou em entrevista ao Portal Paraíba.com.br, nesta terça-feira (04), que como cidadão, vê que o juiz Sérgio Moro agiu com parcialidade na Lava Jato, mas como dirigente, não acredita na soltura do ex-presidente: 'é um jogo de cartas marcadas'.

Os ministros da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) devem julgar nesta terça um pedido de habeas corpus formulado pela defesa do ex-presidente Lula (PT). Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR) desde o dia 7 de de abril de 2018.

Jackson analisou o julgamento por duas óticas: como cidadão, ele afirmou que a expectativa é de que Lula possa cumprir a pena no regime semi-aberto ou em liberdade, justamente pela "parcialidade que foi comprovada do juiz Sérgio Moro".

"Um processo como esse da Lava Jato não termina e ele é nomeado num governo do principal adversário do PT, comprovado que toda ação de Moro foi para desestabilizar o PT e prender Lula porque sabiam que ele sendo candidato ganharia a eleição no primeiro turno", afirmou defendendo que o pedido de Habeas Corpus foi feito neste sentido.

Porém, como dirigente partidário, Jackson afirmou que não acredita na soltura de Lula, pois "a Operação Lava Jato em relação ao PT é um jogo de cartas marcadas e visa destruir o partido", disse alegando que prenderam Lula, José Dirceu, Delúbio Soares e agora soltam delação de Antônio Palocci sem um pingo de provas. "Como dirigente partidário, acredito muito pouco na liberdade de Lula, pelo menos nesse momento", disse. 


Marília Domingues

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