Os servidores da Saúde do Rio Grande do Norte iniciaram uma greve por tempo indeterminado na manhã desta quarta-feira (27). O movimento grevista foi deflagrado com um ato no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, no bairro do Tirol, na zona Leste de Natal.
A categoria cobra o reajuste salarial que a categoria não recebe há mais de dez anos, a questão do ponto eletrônico que não abarca todas as categorias de forma isonômica, o atraso na apresentação do impacto financeiro das tabelas do Plano de Cargos (PCCR), a defesa de uma produtividade justa para a saúde e as condições de trabalho nos hospitais.
“Não é possível, que sejamos reconhecidos como heróis e heroínas na linha de frente no combate a Pandemia da covid-19, mas, ao mesmo tempo, enfrentamos o congelamento do nosso salário por 12 anos. A população precisa saber que enquanto estamos lá salvando vidas, o nosso salário mal consegue pagar as nossas contas?”, enfatizou uma servidora.
Nesta quinta-feira (28), no segundo dia da greve, o sindicato deve se reunir com a governadora Fátima Bezerra para uma negociação.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap-RN), a greve afeta 30% do atendimento médico em algumas unidades hospitares do estado.
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