Chega a sete o número de mortos na tragédia do Capitólio que aconteceu no final da manhã deste sábado (8), em Minas Gerais. Três ainda pessoas estão desaparecidas. Incialmente o Corpo de Bombeiros havia estimado 20 desaparecidos, mas o número foi corrigido. Ninguém foi identificado até o momento. A rocha se desprendeu e atingiu três lanchas que estavam mais próximas dos cânions.
Os corpos das vítimas fatais foram localizados no local do acidente, resgatados pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e encaminhados para Instituto Médico Legal de Passos, a 74 km de Capitólio. A chefe da Divisão de Medicina Legal do Interior da Polícia Civil de Minas Gerais, Marcela Sena Brava, informou que peritos foram para o local para auxiliar na liberação dos corpos.
No total, 32 pessoas foram atendidas após o acidente, sendo 23 com ferimentos leves que já foram liberadas e nove que ainda estão internadas.
No total, 32 pessoas foram atendidas após o acidente, sendo 23 com ferimentos leves que já foram liberadas e nove que ainda estão internadas.
Por meio de seu perfil no Twitter, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, se pronunciou sobre o acidente: “Sofremos hoje a dor de uma tragédia em nosso Estado, devido às fortes chuvas, que provocaram o desprendimento de um paredão de pedras no lago de Furnas, em Capitólio. O governo de Minas está presente desde os primeiros momentos através da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros”.
A cena foi filmada pelos passageiros de outras embarcações que estavam mais distantes. Algumas pessoas que estavam no passeio perceberam o momento em que a pedra começou a ruir e tentaram avisar quem estava mais próximo. Apesar do alerta, não houve tempo para sair do local e as lanchas acabaram sendo atingidas.
Em um vídeo que circula pelas redes sociais, um turista indica que a rachadura está se abrindo e alerta ao condutor da embarcação para sair de perto. “Puxa pra lá, corre galera. Foge, foge”, diz o passageiro antes da gravação ser interrompida.
O Corpo de Bombeiros informou que houve uma “tromba d’água” perto das pedras, que acabaram caindo da altura de mais de cinco metros. Gustavo Cunha Melo, especialista em gerenciamento de risco, disse ao G1 que a tromba d’água pode ter agido como um gatilho para desmoronamento, mas não foi a causa do problema. “Essa rocha já estava com muita erosão, totalmente fragmentada, ela iria desabar em algum momento. A tromba d’água pode explicar o desabamento neste momento? Pode, assim como também não precisava nada – ela ia desabar em algum momento por erosão, por um processo natural”, afirmou.
Minas vive momento de tensão com as chuvas. Um dique da Mina Pau Branco chegou a transbordar na manhã de hoje, com a água invadindo a BR-040, que liga a capital Belo Horizonte ao Rio de Janeiro.
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