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quarta-feira, 23 de março de 2022

PMs e bombeiros militares rejeitam proposta do Governo e seguem em mobilização

Após reunião com a Secretaria de Segurança na tarde desta terça-feira (22), os policiais militares votaram para rejeitar a proposta feita pelo Governo do Estado e continuar a mobilização em frente à Governadoria pela isonomia dos subsídios entre todas as forças de segurança. 

A decisão foi tomada em assembleia após um dia de protestos no Centro Administrativo para diminuir as distorções salariais entre a Polícia Militar, Civil e agentes penitenciários. Diante da negativa da categoria, está marcada nova reunião com a Controladoria do Estado e Secretaria de Administração para esta quarta-feira (23), às 14h, para analisar nova oferta de correção. 

Segundo a subtenente Márcia Carvalho, presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBMRN), “a proposta oferecida pelo Governo não chega a ser considerável porque é um direito já conquistado pela categoria em 2019". Na reunião, foi oferecido pelo Executivo estadual adiantar a última parcela do acordo feito há três anos, o que equivale a 4,58% dos 23% de reajuste indenizatório que seriam pagos em seis vezes até novembro de 2022. 

Junto a isso, havia sido firmado que seriam concedidas correções no subsídio dos praças  ao passo que aumentos fossem conquistados por outras forças de segurança – o que não foi cumprido e resultou em um distanciamento ainda maior entre os valores pagos. Em 2019, a diferença entre os subsídios era de R$851,00. Atualmente, o valor aumentou para R$1.463,59.

Em nota, o Governo do Estado destacou que "mantém o diálogo com os praças e oficiais da Polícia Militar do RN" e ressaltou que dará continuidade às negociações. "A proposta antecipa em sete meses o acordo firmado com a categoria, que era para ser aplicado em novembro deste ano. Os representantes das associações requisitaram um estudo técnico junto com o Governo para poder construir outras alternativas de propostas que atendam a expectativa de reposição salarial das categorias. O Governo concordou,  confirmando a  manutenção da mesa de negociação, e buscará  conciliar essa nova etapa com a  disponibilidade financeira ofertada", informou. 

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