Após reunião com a Secretaria de Segurança na tarde desta terça-feira (22), os policiais militares votaram para rejeitar a proposta feita pelo Governo do Estado e continuar a mobilização em frente à Governadoria pela isonomia dos subsídios entre todas as forças de segurança.
A decisão foi tomada em assembleia após um dia de protestos no Centro Administrativo para diminuir as distorções salariais entre a Polícia Militar, Civil e agentes penitenciários. Diante da negativa da categoria, está marcada nova reunião com a Controladoria do Estado e Secretaria de Administração para esta quarta-feira (23), às 14h, para analisar nova oferta de correção.
Segundo a subtenente Márcia Carvalho, presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBMRN), “a proposta oferecida pelo Governo não chega a ser considerável porque é um direito já conquistado pela categoria em 2019". Na reunião, foi oferecido pelo Executivo estadual adiantar a última parcela do acordo feito há três anos, o que equivale a 4,58% dos 23% de reajuste indenizatório que seriam pagos em seis vezes até novembro de 2022.
Junto a isso, havia sido firmado que seriam concedidas correções no subsídio dos praças ao passo que aumentos fossem conquistados por outras forças de segurança – o que não foi cumprido e resultou em um distanciamento ainda maior entre os valores pagos. Em 2019, a diferença entre os subsídios era de R$851,00. Atualmente, o valor aumentou para R$1.463,59.
Em nota, o Governo do Estado destacou que "mantém o diálogo com os praças e oficiais da Polícia Militar do RN" e ressaltou que dará continuidade às negociações. "A proposta antecipa em sete meses o acordo firmado com a categoria, que era para ser aplicado em novembro deste ano. Os representantes das associações requisitaram um estudo técnico junto com o Governo para poder construir outras alternativas de propostas que atendam a expectativa de reposição salarial das categorias. O Governo concordou, confirmando a manutenção da mesa de negociação, e buscará conciliar essa nova etapa com a disponibilidade financeira ofertada", informou.
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