A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) publicou uma nota técnica que orienta os serviços de saúde para notificação, investigação, medidas de prevenção, tratamento e controle da Monkeypox, conhecida popularmente como Varíola dos Macacos, no Rio Grande do Norte.
No Brasil, o primeiro caso confirmado foi em 9 de junho, em São Paulo. Atualmente o país apresenta oito confirmados, seis suspeitos e 15 descartados.
A nota da Sesap orienta que, se houver caso suspeito, deve ser notificado imediatamente através dos canais do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) e solicitar o isolamento do paciente para um dos dois serviços preparados para esta situação. Os serviços de referência no RN são os hospitais Giselda Trigueiro, em Natal, e Rafael Fernandes, em Mossoró.
No momento do atendimmento na unidade de saúde, sendo classificado como caso suspeito, o paciente deverá ser orientado quanto ao seu caso clínico, receber uma máscara cirúrgica, com orientação quanto ao uso correto, e ser conduzido para um local de isolamento. As lesões de pele em áreas expostas devem ser protegidas por lençol, vestimentas ou avental com mangas longas.
"Estamos vigilantes e preparados para caso o estado do Rio Grande do Norte venha a ter casos da doença, que necessita de cuidado, atenção e isolamento", disse Lyane Ramalho, secretária-adjunta da Sesap.
De acordo com a secretaria, a doença é uma zoonose viral (vírus
transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas
semelhantes aos observados no passado em pacientes com varíola, porém
com uma apresentação clínica de menor gravidade. O período de incubação é
de 6 a 16 dias, podendo se estender até 21 dias. Os sintomas são febre
de início súbito, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas,
calafrios e exaustão.
Identificação de casos suspeitos
Indivíduo de qualquer idade que, a partir de 15 de março, apresente
início súbito de erupção cutânea aguda sugestiva, única ou múltipla, em
qualquer parte do corpo (incluindo região genital), associada a relato
de febre. Histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados
de varíola dos macacos nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas, ou
ter tido contato com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou
país com casos confirmados da Monkeypox, desde 15 de março, nos 21 dias
anteriores ao início dos sinais e sintomas.
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