O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) aprovou durante plenária, nesta terça-feira (12), a suspensão provisória do médico Giovanni Quintella Bezerra. De acordo com o Cremerj, a suspensão ocorreu após o órgão ter acesso "às imagens gravíssimas" de estupro de uma paciente.
O médico anestesista foi preso em flagrante, nesta segunda-feira (11), por estuprar uma grávida durante um parto cesariana no Hospital da Mulher em Vilar dos Teles, em São João Meriti, município na Baixada Fluminense.
Com a decisão do Cremerj, o anestesista fica impedido de exercer a
medicina em todo o país. "A medida é um recurso para proteger a
população e garantir a boa prática médica", informou o Cremerj por nota.
Ainda conforme o conselho, também está sendo instaurado no Cremerj
um processo ético-profissional, onde sanção máxima é a cassação
definitiva do registro.
"Firmamos um compromisso com a sociedade
de celeridade no que fosse possível e essa suspensão provisória é uma
resposta. A situação é estarrecedora. Em mais de 40 anos de profissão,
não vi nada parecido. E o nosso comprometimento não acaba aqui. Temos
outras etapas pela frente e também vamos agir com a celeridade que o
caso exige", afirma o presidente do Cremerj, Clovis Munhoz.
No registro, a gestante estava deitada na maca, inconsciente, onde do lado esquerdo do lençol, a equipe médica iniciava a cirurgia, enquanto do outro lado Giovanni abria o zíper da calça, puxava o pênis para fora e o introduzia na boca da vítima.
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