A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) lançou, nesta quinta-feira (25), a primeira versão do Plano de Contingenciamento da Monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos. O documento pretende orientar os serviços de saúde do estado sobre a necessidade de implementar medidas de preparação e resposta com base na prevenção e controle da transmissão da doença.
O Rio Grande do Norte vem monitorando a Monkeypox desde o comunicado de risco divulgado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) nacional em 19 de maio de 2022. O Plano de Contingência do Rio Grande do Norte foi elaborado a partir das evidências disponíveis até o dia 22 de agosto de 2022. "A Sesap vem trabalhando constantemente junto aos municípios, desde antes da confirmação do primeiro caso. Esse documento vem complementar sistemativar o trabalho e deve ser avaliado e revisado sempre que estiverem disponíveis novas evidências científicas", disse o secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia.
O mais recente boletim epidemiológico aponta que o estado tem 18 casos confirmados nos municípios de Natal, Parnamirim e Mossoró, além de 69 casos suspeitos em outros 15 municípios. "Estamos monitorando todos os casos, promovendo uma vigilância epidemiológica e treinando constantemente os profissionais para identificação dos casos, tratamento e medidas de cuidado", completou a coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap, Kelly Lima.
O plano detalha desde os níveis de resposta aos casos, a definição necessária para identificar a doença, passando por procedimentos epidemiológicos e de rastreamento de contatos, atos de precaução, até as medidas de resposta, como orientações para isolamento domiciliar, tratamento e acesso aos serviços de saúde. Lista também os hospitais Giselda Trigueiro, em Natal, e Rafael Fernandes, em Mossoró, como unidades de referência para os adultos e o Maria Alice Fernandes em eventuais casos pediátricos. "Até agora nenhum caso necessitou de internação aqui no RN. De toda forma, estamos preparados para qualquer eventualidade, dando o suporte necessário aos que forem infectados", reforçou André Prudente, diretor do Giselda Trigueiro.
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