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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Estados Unidos x País de Gales - Reencontro com a Copa do Mundo marca estreia no Catar

 


Com a Inglaterra ocupando o posto de grande favorita do Grupo B da Copa do Mundo, Estados Unidos e País de Gales correm por fora em busca da classificação. Nesta segunda-feira, às 16h, os times se enfrentam pela primeira rodada, no Estádio Ahmad Bin Ali, em Al Rayyan, no Catar. Do lado americano, Christian Pulisic, do Chelsea, é a grande esperança, enquanto o lado galês conta com Gareth Bale, ex-Real Madrid, que joga atualmente pelo Los Angeles FC.

EUA VOLTAM APÓS UMA EDIÇÃO

Os Estados Unidos voltam à Copa do Mundo após uma edição sem participar, visto que não se classificou para a Rússia, em 2018. Em 2014, no Brasil, conseguiu se classificar às oitavas de final, em segundo do Grupo G, atrás da Alemanha, que viria a ser campeã, e à frente de Portugal e Gana. 

Seu melhor resultado na história foi em sua primeira participação, em 1930, quando foram eliminados nas semifinais. Em 2022, também teve um resultado expressivo ao chegar às quartas de final.

PAÍS DE GALES DE VOLTA APÓS 64 ANOS

O sentimento de retorno à Copa do Mundo também toma conta do País de Gales, mas de forma ainda mais acentuada. Isso porque a seleção só tem uma participação na história, em 1958, ou seja, há 64 anos. Naquela edição, o País de Gales chegou às quartas de final e foi eliminado pelo Brasil, que viria a conquistar seu primeiro título. 

O jogo também marcou o primeiro gol de Pelé em Copas do Mundo. A seleção galesa voltou a se destacar recentemente, com o terceiro lugar na Eurocopa, em 2016, e chegando nas oitavas, em 2020.

Na convocação, montou uma base com nove jogadores da MLS, principal liga dos Estados Unidos, mas trouxe nomes importantes da Europa. Como o goleiro Turner, do Arsenal, o lateral-direito Dest, do Milan, McKennie, da Juventus, além de Pulisic.

A preocupação do técnico Berhalter é justamente com dois jogadores que atuam no Velho Continente. McKennie vem tratando de lesão nas últimas semanas com médicos da Juventus e dos EUA. Dest, com fadiga muscular, chegou a treinar separado do grupo.

Ambos, porém, se dizem prontos para o duelo. Luca De La Torre, do Celta de Vigo, da Espanha, e Joe Scally, do Borussia Mönchengladbach, da Alemanha, aparecem como opções, respectivamente.

“VIEMOS PARA COMPETIR”

Apesar desses problemas, Gregg Berhalter exaltou o elenco e garantiu que os EUA podem surpreender. 

“O que eu acredito é que, em nosso melhor dia, podemos superar qualquer um no mundo. Qualquer um. É uma grande honra jogar a Copa do Mundo, mas não queremos ser apenas participantes. Queremos realmente competir”, afirmou.

INFORMAÇÕES DO PAÍS DE GALES

Apesar de Gareth Bale não ser mais aquele jogador que brilhou por Tottenham e Real Madrid, o jogador de 33 anos segue como a grande esperança para o País de Gales. Afinal, é o maior artilheiro da história da seleção, com 40 gols em 108 jogos. 

Além disso, terá a companhia de vários jogadores que atuam nas primeiras divisões da Inglaterra, como o zagueiro Ben Davies, do Tottenham, e o meia Joe Allen, do Swansea City. Outro destaque é o meia Aaron Ramsey, atualmente no Nice, da França.

No comando do País de Gales desde 2021, o técnico Robert Page tem como grande preocupação justamente um de seus destaques. Joe Allen sofreu uma lesão no tendão que o tirou dos últimos dois jogos da seleção, realizados em setembro, pela Liga das Nações. O País de Gales foi derrotado pela Bélgica, por 2 a 1, e pela Polônia, por 1 a 0. 

Apesar de confiar que ele estará à disposição em algum momento, Page deve montar o setor com Ampadu, Ramsey, Williams e James, além dos laterais, já que atua com três zagueiros. Bale ficará mais isolado, como falso 9.

“UMA LOUCURA”

Page comentou sobre o momento histórico para o país e projetou usar boa parte do elenco. 

“Honestamente, é uma loucura. A expectativa é muito grande tanto de crianças quanto de adultos. Temos um grupo de jogadores e precisamos usá-lo. A intensidade que queremos impor e a qualidade dos adversários nos força a usar muitos atletas. Acho que o rodízio pode ser a chave”, explicou.

 

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