O nome ainda não foi anunciado, mas o próximo ministro de Minas e Energia, do governo do presidente eleito, Lula, vai ter que buscar formas de amenizar o impacto financeiro, nas contas de luz dos brasileiros.
A conclusão é do grupo técnico de Minas e Energia, da transição de governo, que calcula uma conta de R$ 500 bilhões, como consequência de ações do atual governo, como explica o coordenador executivo da equipe de Minas e Energia, Mauricio Tolmasquim. "Claro que o ministro que assumir a pasta vai fazer todo o possível para reduzir os custos para o consumidor".
A informação faz parte do relatório de diagnósticos do GT do setor, que precisa sugerir medidas emergenciais para o próximo governo. Entre elas, uma reestruturação da Petrobras que, segundo a equipe, precisa ser de energia e não investir somente em petróleo.
Ainda sobre a estatal, os membros do GT de Minas e Energia disseram ter recomendado à atual diretoria da Petrobras que suspenda todos os possíveis trâmites de privatizações para que a futura gestão avalie o que fazer. Aloizio Mercadante disse que o governo de transição aguarda a evolução do cenário para decidir se sugere manter zerados os impostos federais.
O grupo de transição ainda mencionou a dificuldade financeira enfrentada pelas agências reguladoras do setor, como as Agências Nacional do Petróleo e a de Mineração. Também destacou que vai sugerir ao novo ministro uma revisão de atos e decretos, pela estabilidade na região amazônica, no combate ao garimpo ilegal. Para Aloizio Mercadante, a atuação de organizações criminosas no garimpo ilegal é um sério problema de segurança pública. Para isso, o GT quer promover e regulamentar a mineração sustentável, de acordo com as questões ambientais e sociais da região.
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