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sexta-feira, 4 de abril de 2025

Grupo da EMUFRN apresenta concerto de estreia nesta sexta-feira


Formado a partir da pouca representação de mulheres violonistas no cenário musical local, o quarteto Turnera faz sua primeira exibição oficial como grupo. Criado por estudantes da Escola de Música da UFRN (EMUFRN), o Turnera se apresenta nesta sexta-feira, 4, no auditório Onofre Lopes. O evento começa às 19h, com entrada gratuita.

O grupo teve uma pré-estreia no Sarau das Escritoras, realizado no dia 21 de março, no qual tocaram um pouco do que estão organizando, porém sem tirar a surpresa da experiência preparada para a estreia, como destaca a Rebecca Letice, uma das integrantes do quarteto.

Para este concerto, as integrantes prepararam um repertório especial composto por obras escritas para quarteto de violões, além de músicas mais conhecidas de artistas como Gilberto GIl, Dominguinhos, João Donato, Nicanor Teixeira, Luiz Gonzaga, Sivuca, Hermeto Pascoal e César Guerra-Peixe. Também foram escolhidas peças adaptadas por outros arranjadores.

Sobre o quarteto

Natalia Gonçalves, Beatriz Manaia, Andrielle Evelyn e Rebecca Letice se uniram com o propósito de trazer e fortalecer a representatividade feminina no violão. As quatro se conheceram no ambiente acadêmico da EMUFRN, tiveram pouco contato com mulheres violonistas durante a formação. Apenas uma delas teve aulas com professoras do instrumento de cordas e, dessa experiência, elas se juntaram e formaram o quarteto em 2024.

A representatividade do quarteto também é carregada no nome: Turnera, também chamada de Xanana, é a espécie de plantas mais comum da região potiguar, devido ao clima semiárido, e oficialmente declarada a flor símbolo da cidade de Natal. O repertório em que estão trabalhando no momento também reflete o caráter de representação que elas fazem questão de afirmar, com arranjos que exploram o baião (ritmo popular do Nordeste).

O quarteto tem poucos meses de existência, porém os planos são longos, como ressalta Rebecca Letice. “Planejamos continuar nos apresentando em outros locais de Natal, do Rio Grande do Norte e em outros estados. Também queremos e temos planos de realizar concertos didáticos em projetos sociais e em escolas”. A violonista também afirma que é desejo, para os próximos anos do Turnera, criar arranjos próprios e composições autorais.

arte de divulgação do concerto de estreia


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