Posted: 03 May 2012 06:20 AM PDT
Dom
Leonardo Steiner, bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral
da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), presidiu a
celebração da eucaristia no início deste sábado, 21 de abril, quarto
dia da 50ª Assembleia Geral dos Bispos.
No
Santuário Nacional, em Aparecida (SP), durante a homilia na qual fez
reflexão sobre a presença do Ressuscitado na vida da comunidade cristã,
acolheu os bispos recentemente nomeados agradecendo a cada um pela
disponibilidade em prestar um serviço particular à Igreja e ao Brasil.
Pediu que permanecessem “sempre prontos a oferecer a esperança aos que
sofrem”. “Somos, como pastores, homens de esperança!”, frisou.
“Existimos para mostrar aos homens e às mulheres, a luz de Deus”,
lembrou dom Leonardo.
O secretário
geral repetiu, várias vezes, a expressão de Jesus no evangelho de
Marcos proclamada na liturgia: “Sou eu!”. “No Sou eu, somos chamados a
sermos em nossa vida e ministério íntegros, honestos, leais, pacientes,
misericordiosos; pronto a oferecer esperança a quem sofre. O Sou eu
pede que estejamos atentos aos pobres, aos encarcerados, aos doentes,
aos estrangeiros, E, por isso mesmo, somos provocados a sermos homens
capazes de ouvir a todos indistintamente”, destacou dom Leonardo.
Falando
da Palavra de Deus, dom Leonardo disse que a Palavra veio ao nosso
encontro. “A força e a suavidade da Palavra, o vigor e a ternura da
Palavra, o ressoar e o silêncio da Palavra! Como fomos alimentados,
iluminados, conduzidos pela Palavra de Deus nesse tempo pascal! As
leituras bondosamente e quase imperceptivelmente foram aproximando,
desvendando, revelando o Sou eu”, disse.
Posted: 03 May 2012 06:18 AM PDT
As
TVs de inspiração católica transmitiram na noite desta sexta-feira, 20
de abril, diretamente de Aparecida (SP,) a cerimônia de entrega dos
prêmios da CNBB. Apresentada pelos jornalistas Dudu Prado e Lilian de
Paula e animada pela Banda “Dom”.
A
solenidade teve a participação do Cardeal Raymundo Damasceno,
arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, dom Orani Joâo Tempesta,
arcebispo do Rio de Janeiro, dom Dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de
Campo Grande (MS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral da CNBB,
dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG) ex-presidente da
CNBB. Também participou do programa o Cardeal Dom Geraldo Majella
Agnello.
Vários outros bispos que
participam da 50ª. Assembleia também acompanharam a apresentação nos
estúdios da TV Aparecida. Entre eles estavam o Cardeal Arcebispo de São
Paulo, dom Odilo Pedro Scherer e dom Leonardo Steiner, secretário
geral da CNBB. Os familiares dos ganhadores, a diretoria da Rede
Aparecida e membros das paróquias de Aparecida lotaram o auditório do
estúdio.
O programa teve quatro
blocos. No primeiro foram entregues os prêmios “Clara de Assis” de TV e
os ganhadores foram: a TV Nazaré com o documentário “Marujada” sobre
os negros em uma festa popular do Pará; a TV Senado com uma reportagem a
respeito do consumo de drogas álcool; A TV PUC Ri com reportagem com o
título “Filhos do abandono” e a TV Aparecida com uma reportagem
especial sobre o lixo que, no momento da entrega, fez uma homenagem ao
jovem cinegrafista Rodrigo Calquist, falecido recentemente.
No
segundo bloco foram entregues os prêmios “Dom Hélder Câmara” de
Imprensa. Os agraciados foram: “Meninos condenados”, uma série de
reportagens do Jornal Zero Hora, de Porto Alegre (RS) que trata da
entidade que substituiu a Febem no Rio Grande do Sul; “Extermínio
silencioso”, matéria da Revista Família Cristâ, de Sâo Paulo (SP), a
respeito do extermínio dos índios Guarani Kawoa, no Mato Grosso do Sul e
recebeu Menção Honrosa, uma matéria do Portal Terra a respeito da
situação da saúde pública em Alagoas.
Os
prêmios de Rádio foram entregues no terceiro bloco do programa. Os
programas que foram agraciados com o “Microfone de Prata” na cerimônia:
“Por dentro do assunto” da Rádio Mensagem 1470 AM de Jacareí (SP);
“Novo Código do processo Civil – uma justiça mais rápida” da Rádio
Senado, Brasília (DF) e o programa “Nossas igrejas, uma expressão de
fé, arte e cultura” da Rádio 9 de Julho, da arquidiocese de São Paulo.
O
último bloco do programa foi dedicado aos prêmios “Margarida de Prata”
concedidos à produções de cinema. Os ganhadores foram: “As Canções” de
Eduardo Coutinho; “Diário de uma busca” de Flávia Castro. O
longa-metragem “A sombra de um delírio verde” de Cristiano Navarro
Peres e outro longa, o filme de Nelson Pereira dos Santos, “A música
segundo Tom Jobim”.
Posted: 03 May 2012 06:17 AM PDT
“O
Ano da Fé quer contribuir para uma renovada conversão, vivência e para
uma redescoberta da fé”. A afirmação é do arcebispo de Brasília (DF),
dom Sérgio da Rocha, que é presidente da Comissão Episcopal Pastoral
para a Doutrina da Fé, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB). Ele falou na tarde de hoje, 20, durante a terceira entrevista
coletiva de imprensa da 50ª Assembleia Geral.
Participaram
da coletiva o arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), dom Orani João
Tempesta, e o bispo de Barra do Piraí/Volta Redonda (RJ), dom Francesco
Biasin.
Dom Sérgio explicou que
esta é uma convocação do papa Bento XVI, que terá início no dia 11 de
outubro deste ano e se concluirá em 24 de novembro de 2013, ocasião da
Festa de Cristo Rei.
“Convocado
com a Carta Apostólica ‘Porta fidei’, o Ano da Fé representa uma grande
ocasião de renovado encontro com Jesus Cristo”, afirmou. O arcebispo
acrescentou que celebrar os 20 anos do catecismo da Igreja Católica e o
Sínodo dos Bispos servem de motivação para a realização do Ano da Fé.
“O
início do Ano da fé coincide com dois importantes aniversários: o 50º
ano da abertura do Concílio Vaticano II e o 20º da promulgação do
Catecismo da Igreja Católica”, destacou dom Sérgio. Ele mencionou ainda
que com o Ano da Fé, o papa Bento XVI quer colocar no centro da
atenção da Igreja a vivência e a beleza da fé.
“O
papa Bento XVI recomenda que a abertura do Ano da Fé seja realizado em
todas as comunidades, paróquias e dioceses”, acrescentou.
Posted: 03 May 2012 06:09 AM PDT
Quem
pensa que a Assembleia Geral é um momento, unicamente, de deliberações
dos bispos, não tem ideia das inúmeras atividades que giram em torno
do evento. Logo na entrada do Centro de Eventos Padre Vítor Coelho,
onde está sendo realizado o encontro, foram montadas 22 lojas que
oferecem uma grande variedade de produtos religiosos e leigos. São
roupas para religiosos, material litúrgico, literatura religiosa, de
filosofia, de teologia, pacotes de turismo religioso, dentre outros
produtos.
Ao se falar de
paramentos liturgicos, nas lojas da assembleia são encontradas uma
infinidade. Há as camisas com colarinho clergyman, usada por padres,
bispos e diáconos. Casulas, túnicas, dalmáticas, alvas e estolas.
Expositoras
assíduas em todas as assembleias, desde 1973, as Pias Discípulas do
Divino Mestre, do Apostolado Liturgico, levam a missão de “ajudar as
pessoas a encontrar o mistério de cristo celebrado em cada liturgia”,
afirma a irmã Dilza Pacheco, pertencente à congregação há 28 anos. O
trabalho das irmãs é amplo e envolve tudo relacionado à liturgia, desde
o espaço para celebrar, utensílios, vestes, até a busca de potenciais
oradores litúrgicos. “Arte, beleza e dignidade a serviço da liturgia”,
explica irmã Irene Brunetta, há 42 na congregação.
Outros
acessórios à disposição nas lojas da assembleia, próprios de uso para
os bispos, são as mitras e os solidéus. A mitra é uma insígnia
pontifical utilizada pelos prelados da Igreja Católica, é um tipo de
cobertura de cabeça fendida, de formato aproximadamente pentagonal,
simboliza um capacete de defesa aos adversários da verdade. Já os
solidéus, tradicional item do vestuário clerical, são utilizados nas
liturgias, na cor branca, pelo papa, na cor vermelha, por cardeais, na
cor magenta, por bispos, e em preto, para monsenhores.
Em
outra loja, são comercializados pacotes de turismo religioso, com
pacotes nacionais e internacionais. Com destaque para tradicionais
roteiros religiosos como Itália, França, Portugal, Israel, Jerusalém,
dentre outros.
Na parte de literatura, há uma grande diversidade de assuntos religiosos e leigos. Os principais temas são os relacionados à filosofia, teologia, sociologia, antropologia, e até assuntos mais atuais como a comunicação, e novas mídias. “Essas tipo de leitura é importante para contribuir com a adaptação da evangelização as novas mídias, acompanhando os avanços tecnológicos”, sugere o expositor Lúcio Alves.
Na parte de literatura, há uma grande diversidade de assuntos religiosos e leigos. Os principais temas são os relacionados à filosofia, teologia, sociologia, antropologia, e até assuntos mais atuais como a comunicação, e novas mídias. “Essas tipo de leitura é importante para contribuir com a adaptação da evangelização as novas mídias, acompanhando os avanços tecnológicos”, sugere o expositor Lúcio Alves.
Chama atenção também a
beleza dos artigos litúrgicos disponíveis para a venda, como sacrários,
luminárias, incensórios, cruzes, imagens, castiçais, coroas do
advento, ostensórios, turíbulos, relicários, recipiente para santos
óleos, conjunto de ofertório ou galhetas, e objetos de arte sacra.
Posted: 03 May 2012 06:07 AM PDT
Esteve
presente, sexta (20), na coletiva de imprensa da 50ª AG, o presidente
da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo
Inter-religioso, dom Francesco Biasin, bispo de Barra do Piraí - Volta
Redonda (RJ). O religioso aproveitou a ocasião para falar sobre o
diálogo que vem sendo alcançado, por meio da comissão, entre distintas
igrejas e religiões, e falou, também, sobre a celebração ecumênica que
será realizada hoje na AG.
O tema
da celebração será “O Concílio Ecumênico Vaticano II”, que estimulou, a
partir da Igreja Católica, o diálogo com todas as igrejas. “Uma das
finalidades, do papa João XXIII, que convocou o concílio, foi promover a
unidade dos cristãos. O convite à outras igrejas, como observadoras do
Concílio Vaticano II, foi de grande importância histórica”, lembrou o
bispo.
Para a celebração ecumênica
organizada para hoje, às 17h50, foram convidados representantes de
diversas igrejas. O evento, aberto à imprensa, será realizado no Centro
de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida, e contará com a presença da
Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, representada por dom Francisco
Assis. Da Igreja Evangélica Confissão Luterana, foi convidado o pastor
Guilherme Lieven. Da Comunidade Pentecostal Carisma, o pastor Álvaro
Palucci; da Igreja Presbiteriana Unida, o reverendo Altamiro Carlos; e
por fim, da Igreja Apostólica Armênia da Brasil, os arciprestes Yezmig
Guzelian e Boghos Baronzan.
Posted: 03 May 2012 06:04 AM PDT
De
23 a 28 de julho de 2013, a cidade do Rio de Janeiro (RJ) será palco
da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Os preparativos e o andamento do
trabalho serão apresentados em plenário para os bispos reunidos na 50ª
Assembleia Geral, em Aparecida (SP), na próxima semana.
Segundo
dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do
Comitê Organizador Local da JMJ, a jornada será precedida de uma semana
missionária em todas as dioceses do Brasil. “A peregrinação da Cruz e
do Ícone de Nossa Senhora pelas dioceses têm tido muito êxito",
completou o arcebispo.
Dom Orani
explicou ainda que não é possível fazer uma estimativa do número de
jovens que estarão presentes ao evento. “Isso será possível a partir da
abertura das inscrições. Mas em Madri, em 2011, cerca de dois milhões
de jovens estiveram no último dia”.
Quanto
a infraestrutura que está sendo preparada para o evento na Cidade
Maravilhos, dom Orani informou que os trabalhos estão acontecendo em
parceria com os Governos federal, estadual e municipal. “O contato tem
sido muito bom com os Governos, não há dificuldade nas conversas. Mesmo
porque o Rio de Janeiro tem tradição em acolher grandes eventos”.
O
arcebispo do Rio participou da terceira coletiva de imprensa desta 50ª
Assembleia Geral dos Bispos da CNBB, que acontece no Centro de Eventos
Padre Vitor Coelho, em Aparecida.
JMJ
Tem
como objetivo principal levar a todos os jovens do mundo a mensagem de
Cristo, mas é verdade também que, através deles, o ‘rosto’ jovem de
Cristo se mostra ao mundo. Os encontros mundiais são realizados com
intervalos que variam entre dois e três anos. A última Jornada Mundial
da Juventude ocorreu de 16 a 21 de agosto de 2011, em Madri, na
Espanha.
Posted: 03 May 2012 06:02 AM PDT
Dom
Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande e porta-voz da 50ª
Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, coordenou a coletiva de
imprensa, realizada na tarde desta sexta-feira, 20/04, no Centro de
Eventos Padre Vítor Coelho, em Aparecida (SP). Participaram da
entrevista o arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta; o arcebispo de
Brasília, Dom Sérgio da Rocha; e o bispo de Volta-Redonda/Barra do
Piraí (RJ), Dom Francesco Biasin.
O
porta-voz revelou que os bispos preparam uma declaração sobre as
eleições municipais deste ano. “A mensagem ainda não tem seu texto
definitivo, mas o que há em mente é a orientação para o bom uso do
voto”.
Jornada Mundial da Juventude
Ao
ser questionado sobre os preparativos para a Jornada Mundial da
Juventude (JMJ), que vai se realizar no Rio de Janeiro em 2013, dom
Orani recordou que a Igreja aposta e investe na juventude. “Será um
momento importante para ajudar os jovens nesta época de mudança”. Ele
esclareceu que as inscrições para o evento serão abertas em julho
próximo, e pela experiência das outras Jornadas mundiais, o número de
inscritos representa apenas um terço dos participantes.
“Em
Madri, foram 500 mil inscritos, e quase 2 milhões de participantes. A
presença é livre, só se inscreve quem precisa de algum tipo de apoio
para hospedagem, por exemplo” explicou dom Orani. Ele destacou a
organização da Arquidiocese do Rio, e também o trabalho realizado junto
ao poder público. “Eles tem demonstrado interesse em atender às
necessidades do evento, que deve reunir mais pessoas na cidade que a
Copa do Mundo ou os Jogos Olímpicos. O Rio tem tradição de acolher
grandes eventos”.
Ano da Fé
Dom
Sérgio da Rocha, da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé, explicou
a respeito da importância da celebração do Ano da Fé, convocado pelo
Santo Padre Bento XVI. Ele recordou a preparação para o Sínodo dos
Bispos, em outubro próximo. “O tema será a Nova Evangelização para a
transmissão da fé. As atividades que estão sendo preparadas para esta
celebração devem contribuir para a nossa vivência da fé cristã”.
Ecumenismo
“O
diálogo ecumênico está muito bonito e fecundo”. Foi assim a exposição
de Dom Biasin, da Comissão para o Ecumenismo e o Diálogo
Inter-religioso. A celebração ecumênica, marcada para o fim da tarde
desta sexta-feira no plenário da 50ª AG, é testemunho de como a Igreja
procura consolidar o diálogo com as outras igrejas cristãs e as outras
religiões. “Temos procurado abrir novos espaços de conhecimento e
valorização com o que há de positivo, tanto com muçulmanos, o
candomblé, o judaísmo e comunidades cristãs”, afirmou o bispo.
Questionado
por um jornalista sobre o secularismo, ele destacou que este fenômeno
atinge todas as igrejas. “Nós, pelo diálogo, temos que fortalecer a fé
em Jesus Cristo, sobretudo pelo testemunho. O diálogo é testemunho, a
divisão é um escândalo. No culto de hoje, vamos rezar como Jesus: ‘Pai,
que todos sejam um’”, concluiu Biasin.
Número de católicos
A
respeito de uma recente pesquisa que afirma que há uma queda no número
de católicos, dom Dimas esclareceu que os dados apresentados até agora
não são conclusivos. “Os números completos ainda não estão
disponíveis. Se o número dos sem religião cresce, não quer dizer que o
de ateus está crescendo”.
Ele
destacou experiências realizadas que demonstram o espírito missionário
da Igreja nos últimos anos. “No Rio de Janeiro, há o trabalho da
pastoral do Acolhimento e da Visitação, que tem colhido bons frutos”,
disse Dimas. Dom Orani completou, lembrando o crescente número de
paróquias criadas em todo o país. “Hoje, a participação dos fiéis é
maior e mais consciente”.
Posted: 03 May 2012 05:58 AM PDT
O
episcopado brasileiro participou na manhã desta sexta-feira, 20, da
Celebração Eucarística, às7h30, no Altar Central, do Santuário
Nacional.
A celebração deste 3º
dia da 50º Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB) foi em Ação de Graças aos cerca de 150 bispos eméritos da
Igreja no Brasil.
A missa foi presidida pelo Cardeal arcebispo emérito de São Paulo (SP), dom Cláudio Hummes.
Em
sua homilia, Dom Cláudio se dirigiu especialmente aos Prelados
reforçando que eles são anunciadores da Palavra de Deus e agradeceu o
apoio da CNBB aos bispos eméritos.
“Queremos mostrar que estamos dispostos a trabalhar e ajudar a Igreja no Brasil”, afirmou.
O Cardeal também citou que ir ao encontro dos fiéis e trazê-los para a Igreja é uma das grandes preocupações do papa Bento XVI.
“De qualquer forma, nossa missão de sucessores dos apóstolos, é anunciar a Palavra e precisamos saber como conduzir e ir em busca dos que mais necessitam de nós, afirmou dom Cláudio.
“De qualquer forma, nossa missão de sucessores dos apóstolos, é anunciar a Palavra e precisamos saber como conduzir e ir em busca dos que mais necessitam de nós, afirmou dom Cláudio.
No
início da celebração, os bispos eméritos foram homenageados pela
dedicação e trabalho na Igreja do Brasil, e em especial, o Arcebispo
emérito de Porto Velho (RO), dom Moacyr Grechi que dedicou grande parte
de sua vida ao povo da Amazônia.
“Agradecemos
pela dedicação de todos os nossos bispos eméritos na pessoa de dom
Moacyr Grechi, que sempre mostrou a sua fé inabalável que o fez e o faz
expressar seu amor ao povo”, afirmou o arcebispo de Porto Velho (RO),
dom Esmeraldo Barreto de Farias.
Posted: 03 May 2012 05:36 AM PDT
No
dia 19, a Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB), emitiu uma nota ao Santo Padre, o papa Bento XVI, por conta da
realização, em Aparecida (SP), da 50ª Assembleia Geral dos Bispos da
CNBB.
A Presidência afirma que estão reunidos mais de 300 bispos, rezando e refletindo o bom exercício da missão episcopal.
“Nesta
reunião jubilar iniciamos as comemorações do 50º aniversário do
Concílio Vaticano II, que se estenderão por quatro anos no Brasil;
durante esse período, procuraremos ouvir de novo a voz do Espírito, que
falou no Concílio Vaticano II, dando especial destaque ao Ano da Fé e
ao precioso dom do Catecismo da Igreja Católica”, destacou os bispos ao
Pontífice.
A presidência continua a
nota explicando o tema central desta Assembleia. “Queremos acolher
melhor em nossas dioceses a Exortação Apostólica Pós-Sinodal Verbum
Domini, de Vossa Santidade. Somos ministros e servidores da Palavra de
Deus para nossos irmãos e para o mundo”.
“Santo
Padre, ao recordamos o 7º aniversário de sua eleição, como Sucessor de
Pedro, queremos expressar nossas especiais congratulações a Vossa
Santidade. Já oferecemos a Santa Missa em sua intenção, pedindo que o
Senhor Ressuscitado o fortaleça e o conserve com saúde, para confirmar
os irmãos na fé. Que o Espírito Santo o assista sempre no exercício do
Ministério Petrino”, desejaram os bispos ao Santo Padre.
Além
disso, a Presidência da CNBB lembrou a Jornada Mundial da Juventude.
“Santidade, a Igreja no Brasil, com seus jovens, prepara-se, com alegre
expectativa para a próxima Jornada Mundial da Juventude, em julho do
próximo ano, no Rio de Janeiro. Temos a certeza de que esse novo
encontro do Papa com os jovens do mundo inteiro trará muitos frutos
para a nova evangelização e a transmissão da fé cristã. Ao
manifestarmos nossa adesão e fidelidade ao Magistério do Sucessor de
Pedro, invocamos para nós, para nossos fiéis e todo o povo brasileiro
sua paterna Bênção Apostólica”, finaliza a carta.
Posted: 03 May 2012 05:24 AM PDT
A
pauta de trabalho desta sexta-feira, 20/04, na 50ª Assembleia Geral
dos Bispos do Brasil, realizada em Aparecida/SP, inclui na parte da
manhã a apreciação do texto de uma nota oficial da entidade a respeito
das eleições municipais deste ano. Ainda pela manhã, os bispos
continuam a debater sobre o tema central do encontro “A Palavra de Deus
na vida e missão da Igreja”.
A
Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé também fará a
apresentação de seus trabalhos no final da manhã. Já no período da
tarde haverá a primeira votação prévia para a escolha dos delegados
para o próximo Sínodo dos Bispos, em Roma. Os regionais também terão
encontro reservado, após o escrutínio.
No final da tarde, haverá a apresentação da Comissão Episcopal para o Ecumenismo, bem como a celebração do culto ecumênico, no auditório do Centro de Eventos. À noite, no auditório Padre Orlando Gambi, da Rádio e TV Aparecida, será realizada a solenidade de entrega dos Prêmios de Comunicação da CNBB, para rádio, imprensa, cinema e televisão. Este evento será transmitido pelas emissoras de TV inspiração católica para todo país.
No final da tarde, haverá a apresentação da Comissão Episcopal para o Ecumenismo, bem como a celebração do culto ecumênico, no auditório do Centro de Eventos. À noite, no auditório Padre Orlando Gambi, da Rádio e TV Aparecida, será realizada a solenidade de entrega dos Prêmios de Comunicação da CNBB, para rádio, imprensa, cinema e televisão. Este evento será transmitido pelas emissoras de TV inspiração católica para todo país.
Posted: 03 May 2012 05:09 AM PDT
No
início da noite desta quinta-feira, 19/04, os participantes da
Assembleia Geral dos bispos do Brasil realizaram uma sessão solene para
marcar a 50ª edição do evento, realizada em Aparecida/SP, e os 60 anos
de criação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A cerimônia
foi aberta à imprensa e reuniu colaboradores históricos da entidade.
No
palco, estava presente a atual presidência da CNBB, com alguns bispos
membros de diretorias anteriores. Em seu pronunciamento, o arcebispo de
Aparecida e atual presidente da entidade, Cardeal Raymundo Damasceno
Assis fez a memória histórica da construção e ação Conferência
Episcopal. “Estamos vivendo um tempo de jubileu, de alegria, de
agradecer a Deus e a todos os que colaboraram com a nossa história”,
declarou.
Avaliação
Para Dom Damasceno, a colegialidade episcopal foi o eixo fundamental do Concílio Vaticano II, e iluminou a caminhada da CNBB desde então. Com base nos estatutos, recordou a missão da entidade, e presenteou a todos os presentes com o opúsculo “CNBB: 60 Anos e 50 Assembleias Gerais – Memória, Ação de Graças e Compromisso”. A publicação traz a reprodução da ata de criação da entidade, e dados históricos importantes.
“Ao longo destes anos, a evangélica opção pelos pobres exigiu uma maior maturidade da Igreja”, avaliou o cardeal. Para ele, a criação dos Regionais foi uma forma positiva de colaborar para a aplicação do plano de pastoral de conjunto, depois amadurecido na forma de Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora. “As Diretrizes, elaboradas a cada quatro anos, são o apoio para a criação de planos específicos nas dioceses”.
Memória
A pedido da comissão organizadora da solenidade o bispo emérito de Catanduva (SP), Dom Antônio Celso de Queirós, deixou um depoimento emocionante sobre a entidade. Antes de ser bispo, ele já atuava na CNBB como assessor e posteriormente subsecretário. “O que falar de uma irmã querida? A Igreja no Brasil deve erguer as mãos para o céu, pois nos caminhos e dificuldades que nosso país conheceu nestes últimos 60 anos, a CNBB ajudou os bispos a manter-se em diálogo e em comunhão”, avaliou.
Dom Celso recordou momentos fortes da CNBB, como a primeira Assembleia Geral em Itaici, em 1974. Recordou também o forte documento em que os bispos condenaram, em plena ditadura militar, a tortura e o terrorismo. “Eu ainda era assessor. Por causa da declaração, o Ministro da Justiça veio negar que havia a tortura no regime. Nós, assessores, fomos para capela e de joelhos rezamos para que os bispos não voltassem atrás no que haviam dito. E graças a Deus, não voltaram!”.
Quanto à repercussão das Assembleias Gerais, o bispo emérito afirmou que este encontro chamava a atenção da sociedade especialmente durante o regime militar, por ser um espaço importante de reflexão das exigências da democracia. “Quem quer conhecer a vida da CNBB, deve conhecer seus documentos, as suas diretrizes”. E falou ainda do trabalho silencioso dos assessores da entidade, entre os quais destacou o padre Antoniazzi. “A CNBB sempre se pronunciou sobre todas as urgências da sociedade brasileira”, concluiu dom Celso, que destacou três nomes importantes na construção da entidade. “Dom Hélder, Dom Luciano e Dom Ivo: santos! Agradeço a Deus a graça de ter convivido com eles”.
Influência
Entre um discurso e outro, a orquestra do projeto PEMSA - Projeto de Educação Musical do Santuário Nacional, sob a regência do maestro Altair de Oliveira, executou canções ao público presente. Os telões exibiam um painel de fotográfico dos 60 anos da CNBB.
Também se pronunciaram na solenidade um representante dos presbíteros e dos leigos. Em nome dos bispos jovens, o bispo auxiliar de Belo Horizonte dom Joaquim Giovani Mol falou de forma afetiva da entidade, a qual influenciou em sua formação. “Não dá para imaginar a Igreja e mesmo a sociedade brasileira sem a CNBB. A palavra da entidade é esperada, por ser uma reserva ética e moral da mais alta qualidade”, declarou.
Avaliação
Para Dom Damasceno, a colegialidade episcopal foi o eixo fundamental do Concílio Vaticano II, e iluminou a caminhada da CNBB desde então. Com base nos estatutos, recordou a missão da entidade, e presenteou a todos os presentes com o opúsculo “CNBB: 60 Anos e 50 Assembleias Gerais – Memória, Ação de Graças e Compromisso”. A publicação traz a reprodução da ata de criação da entidade, e dados históricos importantes.
“Ao longo destes anos, a evangélica opção pelos pobres exigiu uma maior maturidade da Igreja”, avaliou o cardeal. Para ele, a criação dos Regionais foi uma forma positiva de colaborar para a aplicação do plano de pastoral de conjunto, depois amadurecido na forma de Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora. “As Diretrizes, elaboradas a cada quatro anos, são o apoio para a criação de planos específicos nas dioceses”.
Memória
A pedido da comissão organizadora da solenidade o bispo emérito de Catanduva (SP), Dom Antônio Celso de Queirós, deixou um depoimento emocionante sobre a entidade. Antes de ser bispo, ele já atuava na CNBB como assessor e posteriormente subsecretário. “O que falar de uma irmã querida? A Igreja no Brasil deve erguer as mãos para o céu, pois nos caminhos e dificuldades que nosso país conheceu nestes últimos 60 anos, a CNBB ajudou os bispos a manter-se em diálogo e em comunhão”, avaliou.
Dom Celso recordou momentos fortes da CNBB, como a primeira Assembleia Geral em Itaici, em 1974. Recordou também o forte documento em que os bispos condenaram, em plena ditadura militar, a tortura e o terrorismo. “Eu ainda era assessor. Por causa da declaração, o Ministro da Justiça veio negar que havia a tortura no regime. Nós, assessores, fomos para capela e de joelhos rezamos para que os bispos não voltassem atrás no que haviam dito. E graças a Deus, não voltaram!”.
Quanto à repercussão das Assembleias Gerais, o bispo emérito afirmou que este encontro chamava a atenção da sociedade especialmente durante o regime militar, por ser um espaço importante de reflexão das exigências da democracia. “Quem quer conhecer a vida da CNBB, deve conhecer seus documentos, as suas diretrizes”. E falou ainda do trabalho silencioso dos assessores da entidade, entre os quais destacou o padre Antoniazzi. “A CNBB sempre se pronunciou sobre todas as urgências da sociedade brasileira”, concluiu dom Celso, que destacou três nomes importantes na construção da entidade. “Dom Hélder, Dom Luciano e Dom Ivo: santos! Agradeço a Deus a graça de ter convivido com eles”.
Influência
Entre um discurso e outro, a orquestra do projeto PEMSA - Projeto de Educação Musical do Santuário Nacional, sob a regência do maestro Altair de Oliveira, executou canções ao público presente. Os telões exibiam um painel de fotográfico dos 60 anos da CNBB.
Também se pronunciaram na solenidade um representante dos presbíteros e dos leigos. Em nome dos bispos jovens, o bispo auxiliar de Belo Horizonte dom Joaquim Giovani Mol falou de forma afetiva da entidade, a qual influenciou em sua formação. “Não dá para imaginar a Igreja e mesmo a sociedade brasileira sem a CNBB. A palavra da entidade é esperada, por ser uma reserva ética e moral da mais alta qualidade”, declarou.
Posted: 03 May 2012 05:07 AM PDT
O
cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno Assis, discursou
hoje, 19, na cerimônia em homengem aos 60 anos de fundação da CNBB e de
50ª edição da Assembleia Geral dos Bispos da CNBB.
Leia abaixo a íntegra da fala de dom Damasceno.
60º Aniversário e 50ª Assembleia Geral da CNBB: Memória, Ação de Graças e Compromisso
Saúdo
a todas as pessoas presentes a esta sessão: os senhores cardeais,
arcebispos, bispos e o Mons. Piergiorgio, Encarregado de Negócios da
Nunciatura Apostólica, e administradores diocesanos; os assessores e
assessoras da CNBB; os subsecretários dos Regionais; os presidentes de
organismos; os representantes das pastorais; os convidados para a
Assembleia; os profissionais da imprensa. Saúdo, igualmente, a todos os
que nos acompanham pelos meios de comunicação - televisão, rádio e
Internet.
Esta sessão de
que temos a graça de participar dá-nos o ensejo de comemorarmos
festivamente alguns acontecimentos de grande significado para a Igreja
no Brasil: o marco da realização da 50ª Assembleia da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil e os sessenta anos da criação de nossa
Conferência Episcopal.
Estamos
vivendo, pois, tempos de jubileu. Tempo de alegria e de agradecimento a
Deus e a todas as pessoas que se empenharam, durante a caminhada, na
busca de fidelidade ao Senhor, realizando a história colegial da nossa
Conferência.
Celebramos a
50ª Assembleia da CNBB, criada dez anos antes do Concílio Vaticano II,
que lhe deu maioridade eclesiológica, oferecendo-lhe maior
fundamentação bíblico-teológica, motivando-a para a evangelização do
Povo de Deus.
A 50ª
Assembleia Geral tem como tema central “A Palavra de Deus na Vida e
Missão da Igreja”, temática central no Concílio Vaticano II, da 12ª
Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos.
A
colegialidade episcopal foi, sem dúvida, um eixo central na
eclesiologia do Concílio Vaticano II, através da Constituição Lumen
Gentium e do decreto Christus Dominus, sobre o múnus pastoral dos
Bispos na Igreja, que institucionalizou as conferências episcopais.
Essa
realidade do novo Pentecostes, o Concílio Vaticano II, iluminou os
fundamentos da caminhada da nossa Conferência que, neste ano, se torna
sexagenária, revelando o início da terceira idade, um signo de
maturidade no pastoreio.
Para assinalar o 60ª aniversário de nossa Conferência e a realização de sua 50ª Assembleia Geral, a CNBB editou pequena porém importante obra – “CNBB: 60 anos e 50 Assembleias Gerais – memória, ação de graças e compromisso” –, em que se apresentam alguns dados e documentos historicamente relevantes para a instituição.
Para assinalar o 60ª aniversário de nossa Conferência e a realização de sua 50ª Assembleia Geral, a CNBB editou pequena porém importante obra – “CNBB: 60 anos e 50 Assembleias Gerais – memória, ação de graças e compromisso” –, em que se apresentam alguns dados e documentos historicamente relevantes para a instituição.
O
percurso da nossa Igreja Católica no Brasil, de modo especial nos
últimos sessenta anos, tem uma história rica para contar, desde a
experiência eclesial em busca da fidelidade ao Espírito na missão
evangelizadora até a contribuição para a Igreja Universal que levamos
ao Concílio, para as diversas Assembleias do Sínodo dos Bispos, e para
as Conferências Gerais do Episcopado Latino-Americano e do Caribe.
Em
tempos de especiais de graças recebidas de Deus (Kairós), recebemos
fortes apelos de reavivamento da missão. Desde a sua primeira
Assembleia, a CNBB tentou conjugar a atenção aos desafios da vivência
eclesial com os compromissos proféticos.
Conforme nosso Estatuto, aprovado no ano de 2002, no artigo 2º, cabe à CNBB, como expressão peculiar:
a)
“fomentar uma sólida comunhão entre os Bispos que a compõem, na
riqueza de seu número e diversidade, e promover sempre a maior
participação deles na Conferência;
b) “ser espaço de encontro e de diálogo para os Bispos do País, com vistas ao apoio mútuo, orientação e encorajamento recíproco;
c) “concretizar e aprofundar o afeto colegial, facilitando o relacionamento de seus membros, o conhecimento e a confiança recíprocos, o intercâmbio de opinião e experiências, a superação das divergências, a aceitação e a integração das diferenças, contribuindo assim eficazmente para a unidade eclesial;
d) “estudar assuntos de interesse comum, estimulando a ação concorde e a solidariedade entre os Pastores e entre suas Igrejas;
e) “facilitar a convergência da ação evangelizadora, graças ao planejamento e à Pastoral Orgânica, em âmbito nacional e regional, oferecendo diretrizes e subsídios às igrejas locais;
f) “exercer o magistério doutrinal e a atividade legislativa, segundo as normas do direito;
g) “representar o Episcopado brasileiro junto a outras instâncias, inclusive a civil;
h) “promover, atenta aos sinais dos tempos, a permanente formação e atualização dos seus membros, para melhor cumprirem o múnus pastoral;
i) “Favorecer a comunhão e participação na vida e nas atividades da Igreja, das diversas parcelas do Povo de Deus: ministros ordenados, membros de institutos de vida consagrada e leigos, discernindo e valorizando seus carismas e ministérios”.
b) “ser espaço de encontro e de diálogo para os Bispos do País, com vistas ao apoio mútuo, orientação e encorajamento recíproco;
c) “concretizar e aprofundar o afeto colegial, facilitando o relacionamento de seus membros, o conhecimento e a confiança recíprocos, o intercâmbio de opinião e experiências, a superação das divergências, a aceitação e a integração das diferenças, contribuindo assim eficazmente para a unidade eclesial;
d) “estudar assuntos de interesse comum, estimulando a ação concorde e a solidariedade entre os Pastores e entre suas Igrejas;
e) “facilitar a convergência da ação evangelizadora, graças ao planejamento e à Pastoral Orgânica, em âmbito nacional e regional, oferecendo diretrizes e subsídios às igrejas locais;
f) “exercer o magistério doutrinal e a atividade legislativa, segundo as normas do direito;
g) “representar o Episcopado brasileiro junto a outras instâncias, inclusive a civil;
h) “promover, atenta aos sinais dos tempos, a permanente formação e atualização dos seus membros, para melhor cumprirem o múnus pastoral;
i) “Favorecer a comunhão e participação na vida e nas atividades da Igreja, das diversas parcelas do Povo de Deus: ministros ordenados, membros de institutos de vida consagrada e leigos, discernindo e valorizando seus carismas e ministérios”.
Os
artigos subsequentes tratam do relacionamento com a Igreja e sua
missão universal, favorecendo e articulando as relações entre as
Igrejas particulares do Brasil e a Santa Sé, bem como com as outras
Igrejas Episcopais.
O mesmo Estatuto dispõe a respeito das ações da CNBB relativamente à sociedade civil.
O
artigo 4º. reza: “A CNBB, animada pela caridade apostólica,
relaciona-se com os diversos segmentos da realidade cultural,
econômica, social e política do Brasil, buscando uma colaboração
construtiva para a promoção integral do povo e o bem maior do País e,
quando solicitada, ajudando os Pastores das Igrejas locais”;
E
o artigo 5º estabelece: “A CNBB trata com as autoridades públicas as
questões que interessam ao bem comum e à missão salvífica da Igreja,
mantendo o conveniente entendimento com a Nunciatura Apostólica”.
Em
tempos de comemoração, é mister apelar para a memória a fim de
recordarmos os caminhos andados, com mais luzes ou menos luzes, mas
sempre “esperança que não engana” (Rm 5,5).
O
Concílio Vaticano II mereceu grande destaque porque a Igreja vivia,
nas décadas que o antecederam, um clima de criatividade e de liberdade
para novas experiências. Legitimadas pelo Concílio, essas experiências
alcançaram dimensão universal.
O
Brasil, desde os anos 50, passava por grande ebulição política, uma
fase que desembocou numa ditadura militar, a partir de 1964, com
consequências complexas.No entanto, a Igreja Católica no Brasil, no
mesmo período, experimentava forte dinâmica evangelizadora. Ela levou
ao Concílio Vaticano II experiências significativas nos campos da
Bíblia, da catequese, da liturgia, do social, do laicato.
Durante
o período conciliar e nos anos subsequentes, a Igreja Católica no
Brasil, como em quase toda a América Latina, tinha um duplo desafio
missionário: ser fiel aos ditames da Igreja em Concílio, marcando a
renovação eclesial, e ser fiel à missão profética ao denunciar abusos
contra os direitos humanos.
A
evangélica opção preferencial pelos pobres, integrante do Objetivo
Geral da nossa Igreja, desde seus primeiros planos pastorais, exigiu,
nesses anos cruciais, uma mística ainda mais evangélica, uma maturidade
maior na sua ação apostólica.
Contávamos
com a Constituição Lumen Gentium, que registrara: “...assim como
Cristo consumou a obra da redenção na pobreza e na perseguição, assim a
Igreja é chamada a seguir o mesmo caminho, a fim de comunicar aos
homens os frutos da salvação...” (nº 8). Nesse contexto, nossas Igrejas
acolheram com o maior entusiasmo a Constituição Pastoral Gaudium et
Spes, em 1965, e a concretização da promessa do Papa Paulo VI, na
Exortação Apostólica Populorum Progresso, em 1967, que ofereceu
elementos novos para a doutrina social da Igreja,com o conceito de
“desenvolvimento integral – do homem todo e de todos os homens”.
A
Populorum Progressio iluminou a prática dos cristãos e deu novo alento
em épocas tão desafiantes para a nossa Igreja; perpassou também o
Documento de Medellín (1968), intitulado “A Igreja na atual
transformação da América Latina à luz do Concilio, que visava a
proporcionar uma evangelização latino-americana inculturada, levando em
consideração os desafios sociopolíticos, a religiosidade profunda do
nosso povo, sua espiritualidade e sede de Deus.
Alguns
eventos marcantes estiveram presentes à Igreja Católica no Continente
no período pré-conciliar. Destacamos o apelo do Papa João XXIII aos
bispos da América Latina por uma pastoral planejada. O Santo Padre João
XXIII explicitou uma preocupação com o conjunto do Continente diante
da situação de Cuba, tão católica quanto os outros países, e que
passava por momentos desafiadores para a Igreja.
Daí nasceu entre nós, em 1962, o primeiro Plano de Pastoral, denominado Plano de Emergência para a Igreja do Brasil.
A
recepção do Concílio Vaticano II propunha, no entanto, um passo
adiante ao Plano de Emergência (1962-1965). O passo seguinte foi o
Plano de Pastoral de Conjunto (PPC), relativo ao período 1966-1970.
O
Objetivo Geral do Plano estava assim formulado: “Criar meios e
condições para que a Igreja no Brasil se ajuste o mais rápida e
plenamente possível, à imagem de Igreja do Vaticano II”.O Brasil foi um
dos primeiros países a formular propostas de renovação eclesial à luz
do Concílio, por meio de um Plano de Pastoral de Conjunto (PPC). Nossos
bispos, reunidos em assembleia, em Roma, trouxeram, na bagagem e no
coração, as orientações básicas para a renovação conciliar em nosso
país. Tínhamos terreno adubado para que as sementes conciliares caíssem
em solo bom.
As linhas
fundamentais do Plano, depois chamadas dimensões da evangelização,
procuravam aplicar os documentos principais do Vaticano II numa
perspectiva pastoral.
Essas
linhas perduraram por longos anos, com variações ou complementações,
numa tentativa de integrá-las entre si, procurando fidelidade aos novos
apelos do Espírito, iluminadas pelos documentos do Vaticano II.
Vejamo-las:
a) “promover uma sempre mais plena unidade visível no seio da Igreja Católica;
b) “promover a ação missionária;
c) “promover a ação catequética e o aprofundamento doutrinal e a reflexão teológica;
d) “promover a ação litúrgica;
e) “promover o ecumenismo e diálogo inter-religioso;
f) “promover a melhor inserção do povo de Deus, como fermento na construção de um mundo segundo os desígnios de Deus”.
a) “promover uma sempre mais plena unidade visível no seio da Igreja Católica;
b) “promover a ação missionária;
c) “promover a ação catequética e o aprofundamento doutrinal e a reflexão teológica;
d) “promover a ação litúrgica;
e) “promover o ecumenismo e diálogo inter-religioso;
f) “promover a melhor inserção do povo de Deus, como fermento na construção de um mundo segundo os desígnios de Deus”.
Para
melhor aplicação do Plano de Pastoral de Conjunto (PPC) foram criados
ou animados os Regionais da CNBB, que assumiram com afã a missão de
recepção do Concílio, numa mística latino-americana.
Entretanto,
as assembleias seguintes da CNBB julgaram que um Plano Nacional de
Pastoral, num país extenso e diversificado como o Brasil, seria de
difícil concretização.
Daí,
a decisão de adotar diretrizes para a ação evangelizadora, revisadas a
cada quatro anos, como orientação de unidade para elaboração de planos
específicos. É o que vem acontecendo ultimamente como dinâmica da
evangelização.
A
Conferência de Aparecida, no ano de 2007, despertou, no conjunto dos
cristãos, um novo entusiasmo, oferecendo horizontes para a ação
eclesial.
Nas atuais
Diretrizes (2011-2015), à luz da Conferência de Aparecida, podemos
caracterizar ganhos significativos. Seu Objetivo Geral está assim
formulado: “Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do
Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética,
alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica
opção pelos pobres, para que todos tenham vida, rumo ao Reino
definitivo”.
Trata-se de um texto leve e claro, na busca de unidade pastoral, com uma metodologia acessível para o conjunto dos cristãos.
Estes são seus aspectos mais marcantes:
- insiste em que vivemos em mudança de época com desafios específicos;
- coloca a Igreja em estado de missão;
- valoriza a centralidade de Jesus Cristo;
- coloca as Diretrizes da Ação Evangelizadora à luz da Palavra de Deus, nas pegadas da Assembleia do Sínodo sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja;
- faz um retorno explícito à importância do Planejamento Pastoral e ao método “Ver, Julgar e Agir”.
- insiste em que vivemos em mudança de época com desafios específicos;
- coloca a Igreja em estado de missão;
- valoriza a centralidade de Jesus Cristo;
- coloca as Diretrizes da Ação Evangelizadora à luz da Palavra de Deus, nas pegadas da Assembleia do Sínodo sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja;
- faz um retorno explícito à importância do Planejamento Pastoral e ao método “Ver, Julgar e Agir”.
De fato, temos muito a comemorar, muito a celebrar.
Por tudo isso, damos graças a Deus.
Dom Raymundo Cardeal Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida-SP
Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
Arcebispo de Aparecida-SP
Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
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