O Hospital Regional Telecila Freitas Fontes vem a público esclarecer informações veiculadas por meio de vídeo amplamente divulgado nas redes sociais, no qual um usuário tece comentários sobre o período em que esteve interno nesta unidade. Informamos que este hospital é referência para a região do Seridó, com população estimada em cerca de 300 mil usuários em potencial.
Como tal, atendemos demandas que vão desde atendimentos ambulatoriais, que poderiam ser acolhidos nas unidades de saúde da família dos municípios, até casos mais graves, que incluem traumas e que constituem o perfil sanitário desta unidade.
No atual cenário epidemiológico vivenciado, este hospital tornou-se referência para o tratamento de pacientes suspeitos ou confirmados de infecção humana por COVID19, conforme prevê o Plano Regional de Contingência para o Enfrentamento da Infecção Humana pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2) – 4ª Região de Saúde. É importante frisar que essa demanda por atendimentos é superior àquela ordinariamente oferecida, uma vez que prestamos importante suporte clínico aos municípios, para além da demanda caracterizada como hospitalar (média e alta complexidade).
Reiteramos que nosso serviço dispõe de Ouvidoria Hospitalar e que, até o presente momento, não fomos procurados pelo paciente e/ou seus familiares, tampouco, pelo meio de comunicação que veiculou a entrevista. Todavia, objetivando esclarecer os supostos fatos, este hospital vem a público prestar as declarações que se seguem.
A assistência multiprofissional prestada neste serviço é alicerçada em protocolos clínicos e operacionais decorrentes da Saúde Baseada em Evidências, bem como, em diretrizes emanadas pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde Pública - SESAP, com aplicação racional da informação científica ao cuidar dos pacientes, sem desprezar valores humanitários, restando imperiosa, sempre, a autonomia e dignidade da pessoa humana.
Além disso, as equipes multidisciplinares passam por capacitações regulares com vistas ao aperfeiçoamento técnico-assistencial. O usuário em questão esteve internado durante 10 dias em um leito crítico da Ala COVID deste nosocômio, sendo devidamente acompanhado pela equipe multidisciplinar, com repasse oportuno do seu quadro clínico aos seus familiares e esclarecimento de todos os questionamentos de maneira precisa, compreensível e adequada.
Todo o suporte clínico necessário ao tratamento da condição apresentada foi oferecido, contudo, mesmo tendo sido vastamente esclarecidos quanto à necessidade de continuidade da assistência intra-hospitalar e à contraindicação médica, os familiares decidiram por interromper o internamento.
Importante salientar que a família foi contatada diariamente durante todo o período de internamento, e, em momento algum, nenhum dos familiares apresentou queixas relacionadas ao tratamento dispensado ao paciente.
Faz-se necessário informar que, de acordo com dados informados pelo setor de Ouvidoria Hospitalar desta unidade, os elogios representam o segundo maior número de demandas recebidas durante o ano em curso e, dentre aqueles atribuídos aos setores destinados à assistência a usuários suspeitos e/ou confirmados de infecção por COVID19, 68,42% foram decorrentes de tratamentos oferecidos na Ala COVID, setor no qual o usuário em questão esteve internado.
É cediço que este hospital preza pela assistência responsável, ética, eficiente e de qualidade a todo e qualquer usuário, indistintamente, assim como mantém dispositivos administrativos para apuração de condutas inadequadas.
Qualquer disposição contrária àquelas defendidas e praticadas no sentido de garantir sempre o melhor acesso a ações de promoção de saúde e recuperação de doenças será devidamente averiguada e, caso sejam comprovados atos culposos ou danosos, as partes envolvidas serão responsabilizadas com o rigor pertinente e em tempo oportuno.
Coordenação de Mídias e Comunicação
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