A “pandemia dos não-vacinados” como vem sendo chamada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vem ganhando cada vez mais evidências. Em matéria publicada pela Folha de S.Paulo, uma pesquisa realizada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDD, na sigla em inglês) aponta que a chance de uma pessoa não vacinada se infectar pelo coronavírus é aproximadamente cinco vezes maior quando comparada a quem já está completamente imunizado.
Nos Estados Unidos a [variante] Delta já corresponde à maior parte dos casos de covid, assim como já acontece em vários estados e cidades brasileiras. Em locais onde a nova cepa ainda não é prevalente, o risco da pessoa não imunizada se contaminar é 11 vezes maior, comparado a quem já completou o ciclo vacinal.
O CDC afirma que a capacidade das vacinas de barrar a transmissão do vírus diminuiu com a dispersão da Delta, mas ainda traz grau de proteção importante para a população, principalmente para casos graves da doença. E, mesmo com a Delta, o órgão afirma que as pessoas não vacinadas tem cerca de dez vezes mais chances de serem internadas quando comparadas a quem já se imunizou.
A conclusão dos pesquisadores é que o avanço da variante nos Estados Unidos foi um fator importante para explicar o crescimento da taxa de disseminação da covid-19 entre pessoas vacinadas. Apesar disso, a variante não impactou tanto no aumento de casos graves da doenças em imunizados.
As informações fazem parte de uma pesquisa que analisou o impacto da cepa nos EUA considerando as vacinas da Pfizer, da Moderna e da Janssen. No levantamento, o CDC observou mais de 600.000 pacientes maiores de 18 anos em 13 estados americanos.
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