Dilma, que cresceu na capital mineira, mostrou todo o seu carinho pelo estádio, onde aprendeu e conheceu o futebol. “Eu vou começar usando o canto de guerra: ôô, o Mineirão voltou! Parabéns, eu tenho que cumprimentar com ênfase especial aqueles que tornaram fisicamente a obra possível. Por isso, cumprimento todos os trabalhadores, que estiveram nesse projeto que encanta os nossos olhos”, observou a presidente.
"Estava lembrando há quantos anos eu sentei numa cadeira nesse estádio. Ao ver esse Mineirão da minha juventude, transformado nesse belo estádio, eu venho a reafirmar a capacidade de administração dos mineiros. Somos bons dentro do campo, mas também somos bons fora do campo”, prosseguiu.
Já o presidente da Fifa, Joseph Blatter, enviou um vídeo –assim como fez em Fortaleza, com o Castelão– parabenizando o trabalho mineiro em prol dos eventos da entidade nos próximos anos no Brasil.
“Gostaria de dar minha saudação nessa data especial, a inauguração do Mineirão, de Belo Horizonte. Lamento não poder ter ido e acompanhar de perto a hospitalidade mineira. A cidade receberá, pela segunda vez, a Copa do Mundo, como aconteceu em 1950. Estou ansioso para ver o estádio lotado em junho. Pelo jogo, pelo Brasil e, especialmente, por Belo Horizonte”, afirmou Blatter, em mensage transmitida pelos dois telões da nova arena.
A cerimônia
Crianças de diversos projetos sociais do governo estadual foram responsáveis pelo hino nacional, além de ditar todo o evento com música e coreografias no lado oposto à cerimônia de inauguração. Também, do lado oposto, nas cadeiras, balões mandavam uma mensagem: “Mineirão: Sou do Mundo, sou Minas Gerais”, dos consagrados compositores Fernando Brant, Márcio Borges e Lô Borges.
Crianças de diversos projetos sociais do governo estadual foram responsáveis pelo hino nacional, além de ditar todo o evento com música e coreografias no lado oposto à cerimônia de inauguração. Também, do lado oposto, nas cadeiras, balões mandavam uma mensagem: “Mineirão: Sou do Mundo, sou Minas Gerais”, dos consagrados compositores Fernando Brant, Márcio Borges e Lô Borges.
Durante a cerimônia, imagens do antigo estádio foram exibidos, relembrando grandes momentos do futebol mineiro e brasileiro ao longo dos 45 anos de uso do Gigante da Pampulha. Hoje, com 47, tem tudo para ser um dos grandes protagonistas do Mundial. Pelo menos esse é o sentimento do prefeito Marcio Lacerda.
“Sem medo de estar cometendo qualquer exagero, afirmo que este momento é tão ou mais importante que aquele 5 de setembro de 1965, quando o Mineirão foi inaugurado. Naquele período ele foi um divisor de águas no futebol mineiro, com pioneirismo na engenharia. Nossos times entraram para o grupo da prateleira de cima. Aqui surgiram grandes craques e foram formados times memoráveis. Hoje, 47 anos depois, temos um novo Mineirão, que ocupa um posto dos mais modernos estádios do mundo e espero que seja um novo marco para o esporte”, entusiasmou-se Lacerda.
O evento também contou com a presença do governador do estado, Antonio Anastasia; dos senadores Aécio Neves e Zezé Perrella, e também dos ministros Aldo Rebelo e Fernando Pimentel.
Após a solenidade, foi aberta a visitação pública, onde os torcedores puderam ver a parte interna da arena, em um dos setores na parte superior.
A obra
Com a fachada clássica tombada, os engenheiros tiveram que se superar para deixar a arena como uma das mais modernas do mundo. Ao todo, mais de 3 mil operários estiveram no canteiro de obras, 717 toneladas de concreto e 1.060 dias de reforma.
Com a fachada clássica tombada, os engenheiros tiveram que se superar para deixar a arena como uma das mais modernas do mundo. Ao todo, mais de 3 mil operários estiveram no canteiro de obras, 717 toneladas de concreto e 1.060 dias de reforma.
Números que mostram a grandiosidade do estádio, que já recebeu diversos dos principais campeonatos de futebol do mundo. Concluído, o Mineirão agora possui capacidade de 62.160 pessoas, 98 camarotes e espaço para quase três mil jornalistas na tribuna de imprensa.
Um dos destaques da empreitada é a esplanada, um espaço que comportará até 60 mil pessoas na parte externa do Gigante, que consumiu um terço do valor total da obra. Nele estão previstos lanchonetes, restaurantes, lojas e bares, além das bilheterias.
Abaixo deste vão de 80 mil metros quadrados, estão os novos estacionamentos, além de ambientes culturais.
O contrato de reforma do Gigante da Pampulha é no modelo de parceria Público-Privada. Ao todo, a obra foi dividida em três etapas, sendo que o governo mineiro se responsabilizou pelas duas primeiras e a Minas Arena –empresa gerida pelas construtoras Construcap, Egesa e Hap, ficou com a última, que constitui o grosso da empreitada.
Ao todo, foram gastos R$ 666,3 milhões na obra, a segunda a ficar pronta para a Copa das Confederações 2013 e para a Copa do Mundo 2014.
O pontapé inicial do Mineirão será no dia 3 de fevereiro, com o clássico mineiro entre Cruzeiro x Atlético-MG.
Leandro Cabido - Belo Horizonte
Portal 2014
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