Segundo a defesa, Vaccari trabalha no setor de limpeza do Complexo Médico-Penal, na Região de Curitiba, já há alguns meses. Vaccari está preso desde abril de 2015, quando foi deflagrada a 12ª fase da Lava Jato.
Ele é apontado como receptor da propina que tinha o Partido dos Trabalhadores como destino, e atualmente recorre da condenação pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Vaccari ainda responde em primeira instância a outras duas ações da Lava Jato.
Segundo o advogado Luiz Flávio Borges D’Urso, caso haja a confirmação das condenações, o tempo de serviço poderá ser abatido da pena total na proporção de um dia para cada três dias trabalhados.
“A unidade prisional oferece essa possibilidade, e aqueles presos que querem aderir passam a trabalhar em área como limpeza, biblioteca, cozinha”, explicou. Ele não soube detalhar, porém, como funciona a rotina de trabalho de Vaccari.
Ainda segundo a defesa, o trabalho na prisão é importante para que o preso ocupe melhor o tempo disponível.
“Para quem está preso provisoriamente há sempre a expectativa de uma decisão judicial, mas nesse caso é uma forma de se ocupar. É muito positivo o trabalho para quem está recolhido”, apoiou.
Processos
Na ação em que já foi condenado, João Vaccari Neto recorreu, e o processo foi despachado na terça-feira (19) para que a apelação seja julgada em segunda instância.
Um processo que Vaccari responde apenas por lavagem de dinheiro está em fase de diligências complementares e aguarda decisão de Moro para abertura do prazo de alegações. Já no processo que também envolve o ex-ministro José Dirceu, Vaccari tem depoimento marcado para segunda-feira (25). Essa é a última etapa antes das alegações finais, que precedem a sentença.
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