O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, determinou a prisão preventiva do ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O político, um dos alvos da investigação, foi detido nesta quarta-feira, em Brasília, e está sob custódia das autoridades.
Para os procuradores da Lava Jato, Cunha, em liberdade, representava um “risco às investigações da Lava Jato e à ordem pública”. Também havia o risco dele se tornar um foragido, já que o ex-deputado tem dupla cidadania (brasileira e italiana) e “disponibilidade de recursos ocultos no exterior”, na visão do MPF (Ministério Público Federal).
De acordo com a PF (Polícia Federal), Cunha foi levado no início da tarde ao Aeroporto de Brasília para embarcar para Curitiba, onde estão sendo conduzidas as investigações. A previsão é de que o ex-deputado chegue entre 17h e 18h à capital do Paraná.
Além da prisão preventiva, também foi expedido um mandado de busca e apreensão na residência de Cunha na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
Os processos contra Cunha estão com Sérgio Moro desde que o ex-deputado perdeu o foro privilegiado com a cassação de seu mandato. Ele é investigado por suposto recebimento de propina para liberar recursos da Caixa Econômica Federal, entre outros crimes.
Cunha é réu da Operação Lava Jato sob acusação de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Fonte: Agência Brasil
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