A paz já está reinando entre a Globo e a Conmebol. As empresas chegaram a um acordo e encerraram a arbitragem que estava em andamento na Suíça. Tudo teve início por causa da rescisão do contrato de direitos de transmissão da Copa Libertadores de 2019 a 2022, que estão com o SBT.
Na época da polêmica, o processo foi movido pela Confederação Sul-Americana por quebra do contrato durante a pandemia de Covid-19. Com a novidade no caso, a Globo já está apta para entrar na rodada de negociações pelos direitos de 2023 a 2026.
Cabe lembrar que o pacote de TV aberta está até o fim de 2022 com o SBT, e o de TV fechada é atualmente comercializado pela Conmebol TV.
Segundo informações do GE, pelo estatuto da Conmebol, uma empresa em litígio com a entidade não poderia entrar na disputa pelos direitos de transmissão da competição.
Em nota, a Globo confirmou o acordo entre as partes: “Conmebol e Globo chegaram a um acordo e decidiram encerrar a arbitragem em curso na Suíça por conta da rescisão do contrato de direitos da Copa Libertadores de 2019 a 2022. O entendimento reforça o respeito que sempre pautou a parceria de longa data entre as instituições”.
A treta entre as partes ocorreu no ano passado, pois, de última hora, a organizadora da Libertadores perdeu o contrato milionário com a Globo e às pressas precisou fechar com o SBT. O dinheiro, no entanto, só foi pago em 2021. Sendo assim, da rescisão da emissora carioca, no meio do ano, até o início deste ano, a confederação ficou com um rombo no caixa.
“A Conmebol cumpriu o compromisso de entrega de partidas aos titulares de direitos, entretanto, dois deles (Dazn e Globo) decidiram unilateralmente rescindir seus contratos, cujo impacto nas receitas significou uma queda de USD 43.350.000 para o exercício de 2020”, informou a entidade no balanço.
“Esses direitos foram novamente comercializados, com a formalização de acordos com o SBT, Claro-Sky através do operador e programador local, Bandeirantes, para os ciclos 2020-2022”, declarou.
“A Conmebol cumpriu o compromisso de entrega de partidas aos titulares de direitos, entretanto, dois deles (Dazn e Globo) decidiram unilateralmente rescindir seus contratos, cujo impacto nas receitas significou uma queda de USD 43.350.000 para o exercício de 2020”, informou a entidade no balanço.
“Esses direitos foram novamente comercializados, com a formalização de acordos com o SBT, Claro-Sky através do operador e programador local, Bandeirantes, para os ciclos 2020-2022”, declarou.