A Unidade de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol-UFRN), da Rede Ebserh, realizou no início do mês de dezembro, a primeira simulação de emergência no prédio administrativo da instituição. Na ocasião, foram apresentados aos colaboradores os protocolos de segurança que devem ser adotados em uma situação real de emergência em caso de incêndio.
“A simulação de emergência é um treinamento, como o próprio nome indica, que tem o objetivo de simular uma situação real de emergência, quando não se consegue mais apagar o princípio de incêndio. Para salvar a vida, o procedimento é iniciar a evacuação dos prédios, conforme consta no nosso Procedimento de Emergência afixado nos principais corredores, elevadores e halls dos elevadores”, explica a Engenheira de Segurança do Trabalho do Huol, Carina Celi.
O procedimento é uma determinação do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte (CBM-RN) e do Ministério do Trabalho e Emprego, que dispõem sobre o gerenciamento de riscos ocupacionais e determina que a organização realize exercícios simulados periodicamente, conforme previsto em procedimento de resposta a emergências.
Durante a simulação, foi observado a atuação dos trabalhadores, brigadistas e equipes de apoio na evacuação do prédio em direção a rota de fuga até a saída principal para se reunir no ponto de encontro, “tudo sinalizado e orientado previamente em treinamentos nos setores”, destaca Carina. Também foi observado a administração do alarme sonoro pelos colaboradores nos andares do prédio, com a utilização de apitos distribuídos nos setores, e a divulgação via ramais de emergência para acionar o bombeiro civil e o eletricista até o local do possível princípio de incêndio.
“Um ponto importante foi registrar o início do alarme até os trabalhadores começarem a abandonar a edificação. Para isso, cronometramos o tempo gasto para que chegassem ao ponto de encontro”, explica Carina. Para tanto, em cada andar e no ponto de encontro, havia observadores que registraram esses itens, possibilitando a elaboração de um relatório sobre este primeiro simulado no Huol. “Também foi registrado o momento em que o bombeiro civil chegou ao local do sinistro”, conta a Engenheira de Segurança do Trabalho do Huol, Carina Celi.
O Procedimento de Emergência é parte integrante do Plano de Atendimento a Emergências (PAE) e do Plano de Remoção de Pacientes. Em caso de princípio de incêndio ou incêndio, devem ser acionados o Bombeiro Civil e o Eletricista plantonista por meio dos ramais de emergência: 5248 (das 6h às 18h), 5105 (24h) e o ramal exclusivo 5193. Também deve ser solicitada a divulgação para os brigadistas dos andares mais próximos, a fim de que compareçam ao local da ocorrência.
“Deve-se observar as condições de segurança do cenário do sinistro. Se o fogo ainda não se espalhou em grandes proporções e é possível se aproximar, cerca de dois a três metros, inicia-se o combate, utilizando os extintores adequados conforme o tipo de material em chamas. Isso evita que o princípio de incêndio se torne um incêndio de grandes proporções, com o objetivo de preservar a vida e, em seguida, o patrimônio”, explica Carina Celi.
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