Não será aplicada qualquer punição aos trabalhadores da educação da Rede Estadual de Ensino do Rio Grande do Norte que optarem por continuar trabalhando remotamente até o fechamento do ciclo da imunização contra a covid-19.
A informação foi destacada pelo secretário estadual de educação, Getúlio Marques, em audiência virtual realizada com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte/RN).
Em acordo com os trabalhadores, a secretaria pede que, quem optar por continuar no ensino remoto, comunique oficialmente a escolha e realize o registro das atividades virtuais. O secretário explicou que o Sistema Integrado de Gestão da Educação (SIGEduc) deve ser o canal utilizado para essa finalidade. Assim, as tarefas e o planejamento devem ser inseridos no Sistema. Os profissionais com comorbidades e/ou até mesmo àqueles que tomaram as duas doses da vacina e não se sentem seguros para retornar também devem apresentar justificativa.
Quanto ao retorno híbrido, iniciado nessa segunda (26), o gestor estadual ressaltou que os primeiros 15 dias são destinados aos ajustes e a ouvir todos de acordo com suas especificidades. Getúlio Marques ainda esclareceu que não cogitou cortar o ponto, efetuar desconto salarial ou aplicar uma outra medida contra os professores que se recusarem a aceitar o chamado da Secretaria Estadual de Educação (Seec) para o retorno presencial às atividades.
Os estudantes da rede estadual de educação iniciaram o retorno às aulas presenciais nas unidades de ensino nessa segunda-feira (26). A retomada ocorre de maneira híbrida, facultativa e gradual, após um ano e quatro meses sem ensino presencial. Os estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental, compreendido pelo 1º ao 5º ano, e da 3ª série do ensino médio, foram os primeiros a retomarem os estudos de maneira presencial, seguindo o protocolo sanitário de prevenção à covid-19.
Para esse momento, a Seec preparou as unidades de ensino para que o distanciamento em sala de aula, o uso de álcool em gel, disponibilização de máscaras e todas as medidas sanitárias fossem cumpridas, dando a segurança necessária para os estudantes, trabalhadores e trabalhadoras da comunidade escolar.
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