Em discurso a jornalistas nesta sexta (6), o porta-voz do ministério das Relações Exteriores do país, Alexei Zaitsev, afirmou que a Rússia não usará armas nucleares no conflito com a Ucrânia.
O receio do uso de armas nucleares começou quando o chanceler russo, Sergey Lavrov, mencionou a possibilidade. Lavrov fez a afirmação após o Departamento de Estado norte-americano emitir uma declaração de emergência aprovando uma potencial venda de US$ 165 milhões em munição à Ucrânia.
“Os riscos [de uma guerra nuclear] agora são consideráveis”, alertou Lavrov em entrevista à TV estatal russa. “Eu não gostaria de elevar esses riscos artificialmente. Muitos gostariam disso. O perigo é sério, real. E não devemos subestimá-lo”, falou.
Questionado por jornalistas, Zaitsev disse que o uso de armas nucleares não se aplica ao que o governo russo chama de “operação militar especial” na Ucrânia.
No último mês, o ministério da Defesa da Rússia divulgou um teste com um novo míssil balístico intercontinental. O míssil Sarmat foi disparado em Plesetsk, no noroeste do país, e percorreu cerca de 6.000 km até a Península de Kamchatka, no leste russo.
Segundo o presidente russo Vladimir Putin, o míssil é o “mais poderoso” e pode derrotar “todos os sistemas antiaéreos modernos”. Apesar do conflito na Ucrânia, o Sarmat é desenvolvido há anos e seu teste já era esperado pelo ocidente.
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