“Sempre altivo e forte, impávido e garboso, o Baluarte do
Norte”. O trecho inicial do hino do Município, escrito pelo professor Aluízio
Gurgel com melodia da professora Alvani Vieira, retrata bem a essência do que é
ser janduiense.
Durante os eventos oficiais, o hino é entoado pela
comunidade. A letra todo janduiense sabe de cor, pois os valores cívicos e o
respeito pelos símbolos municipais são ressaltados desde os primeiros ensinamentos
na creche municipal. Uma prova inconteste do patriotismo e do amor que o
janduiense sente pela sua terra.
Emancipado no ano de 1962, através da Lei N² 2.746,
sancionada pelo governador em exercício, Monsenhor Walfredo Gurgel, Janduís
celebra nesta terça-feira, 12 de junho, 50 anos de Emancipação Política. O
jubileu de ouro está sendo comemorado com larga programação, que teve início no
dia 1º de junho, com o lançamento do Selo Comemorativo, feito em parceria com
os Correios.
Durante todo o mês, várias competições esportivas,
apresentações culturais e sociais estão sendo desenvolvidas, envolvendo toda a
comunidade janduiense. No dia 12, a programação começa logo cedo com
hasteamento da bandeira, apresentação da Filarmônica 12 de Junho, sessão solene
na Câmara Municipal e missa, na Igreja de Santa Teresinha, celebrada pelo Bispo
Dom Mariano Manzana.
Obras importantes também serão entregues à população
durante esse período. O Matadouro Público e o Espaço Cultural serão inaugurados
até o final de jundo mês. “São obras importantes que estamos entregando ao
nosso povo”, afirmou o prefeito Salomão Gurgel que, recentemente, assinou ordem
de serviço para a segunda etapa do esgotamento sanitário.
Fechando a programação da Emancipação Política, o
município realiza a primeira Cavalgada de São Bento, no próximo dia 8 de julho.
História - Em 1878, Janduís era um vilarejo
conhecido por São Bento Velho, onde se localizava uma
região agrícola que promovia o cultivo de algodão. Próximo do cruzamento de
vários caminhos para cidades importantes do Rio
Grande do Norte e Paraíba, a fazenda de Vicente
Gurgel do Amaral se destacava dentre as outras da localidade. Com a morte
do proprietário das terras, a administração passa para um de seus 11 filhos, o
senhor Canuto
Gurgel do Amaral, que é considerado o fundador de Janduís.
Canuto
Gurgel, em pagamento a
uma promessa do santo homônino da localidade, construiu a primeira Igreja do
município em 1912. O fazendeiro também construiu prédios comerciais e instalou
a 1ª feira em 1926, onde ganhou rapidamente popularidade na região e promoveu o
desenvolvimento do povoado, entretanto, era comum a ocorrência de tumultos e
troca de bofetes. Dai o nome de São Bento do Bofete, denominação pela qual a
região ficou conhecida por muitos anos.
Em 1938 São Bento Velho recebeu o nome de Distrito
Getúlio Vargas e apenas em 1943 passou a ser chamado de
Janduís, em homenagem aos índios da região, sendo desmembrado do
município de Caraúbas em 1962 através da lei nº 2.746,
de 7 de maio de 1962 e instalado em 12 de
junho de 1962.
Com um crescente número de devotos em todas as regiões de
Janduís, Santa Teresinha, se tornou a padroeira oficial do município,
tendo atualmente uma das maiores e mais tradicionais festas religiosas do Rio
Grande do Norte, contudo, São Bento continua com vários
devotos na cidade, estando ao lado de Santa Teresinha na procissão de outubro.
Assessoria de Comunicação
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