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segunda-feira, 11 de abril de 2022

Pesquisa identifica queda nos preços de chocolate de uma semana para outra em Natal

 


Pesquisa realizada pelo Procon Municipal apontou uma redução dos preços dos ovos de chocolate. Os dados coletados pela equipe mostram uma diminuição de 4,45% nos valores entre as semanas analisadas. A pesquisa foi realizada nos dias 28 a 31 de março e 01 a 07 de abril, abrangendo 35 tipos variados de ovos e chocolates das marcas Garoto, Lacta, Nestlé e Arcor, e também caixas de bombons sortidos das mesmas marcas.

O objetivo principal da pesquisa é orientar os consumidores em suas compras de páscoa neste período, e também, verificar possíveis diferenças de preços existentes entre os estabelecimentos. Nos dados, o consumidor encontrará variação de maior e menor preço, os preços médios dos ovos de páscoa e caixas de bombons. Em posse desses números o consumidor natalense pode buscar vantagem no melhor preço para comprar. A análise completa dos preços está disponível no site: www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa

Análise dos preços

Uma das constatações da pesquisa é que entre os 35 tipos de chocolates pesquisados 80% tiveram redução de preço médio em relação à semana anterior, e isso demonstra que na véspera da páscoa a tendência dos preços é baixar. Outro aspecto que corrobora essa tendência é que em alguns estabelecimentos pesquisados já podia ser percebida a diminuição do volume de ovos nas gôndolas e em outros foi verificada a falta de determinados ovos de chocolate na segunda semana.

Das marcas pesquisadas, a Lacta foi a que teve maior variedade chegando a 54,17%, seguido pela Nestlé com 38,33%, a Garoto com 36,25%, e a Arcor com apenas 15% e esse produto foi encontrado em alguns comércios como: Nordestão de Capim Macio, Favorito da Ayrton Senna e de Capim Macio, e no Atacadão da zona sul, mas apenas na primeira semana.

Em produtos, os hipermercados e supermercados possuem as maiores variedades. Em alguns estabelecimentos chegam a 81%, esse percentual foi observado nas duas semanas, quanto aos preços o consumidor deve observar todos os estabelecimentos desse segmento, uma vez que, os melhores, em média, estão nos hipermercados e supermercados. 

Nos Atacarejos, o consumidor deverá encontrar alguns produtos com preços abaixo da média, no entanto, foi observado que nesses estabelecimentos não existe muita opção de ovos de páscoa para o consumidor (sendo registradas apenas as marcas Garoto e Nestlé, além de outras marcas específicas desse comércio).

Foi constatado ainda um preço médio de R$ 3,83, a cada 100g, nas caixas de chocolate. Já na anterior, o preço médio desse produto estava por R$ 3,09, e isso equivale a uma variação de 19,21%. Analisando esse mesmo produto na primeira semana, foi observado o preço de R$ 10,66 e na segunda semana o preço médio era de R$ 10,43, e isso representa uma variação negativa de 2,20%, essa tendência foi observada em diversos produtos pesquisados.

Situação observada pela pesquisa foi a caixa de bombons Nestlé 250 g. Na primeira semana o melhor preço encontrado foi de R$ 7,48, em uma loja em um shopping da zona Sul. Na outra semana, o preço era de R$ 12,48, ou seja, um aumento de cinco reais entre as duas semanas. "O importante mesmo é o consumidor estar atento e pesquisar", alerta o Procon.

Na segunda semana o melhor preço foi observado em um supermercado, que tem lojas nas zonas Norte e Sul, com o preço médio dessa caixa de bombons custando R$ 7,99. Já na primeira semana, a mesma caixa de bombons estava com preço de R$ 9,39, ou seja, R$ 1,40 mais barato entre as duas semanas.

Para compra da caixa de bombons o melhor lugar de compra são os Atacarejos, uma vez que a média na primeira semana nesse segmento era de R$ 9,55 e na segunda R$ 9,42, e isso representa uma variação negativa de 1,38%. 

"O Procon Natal recomenda aos consumidores que querem garantir bons preços na hora de comprar o chocolate da páscoa, que acessem a pesquisa para conferir os preços por estabelecimento antes de comprar. A tendência é que nos últimos dias que antecedem o domingo de páscoa haja grandes queimas de estoque, como têm se verificado há anos, porém sem muita opção de escolha e possível falta de algum produto específico", destacou o órgão.

"Mesmo com o intervalo que houve na pesquisa, mais uma vez, na maioria dos produtos pesquisados, há grandes diferenças entre os preços praticados no comércio e até mesmo nos estabelecimentos de mesma bandeira. Como forma de se nortear na hora de comprar, o consumidor pode usar o valor do preço médio encontrado pela pesquisa como referência, para decidir se o local em que ele deseja realizar suas compras", completou.



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