Dados do Sistema Nacional de Saneamento Básico, apresentados pelo senador Paulo Davim (PV-RN) nesta terça-feira (13), indicam que o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer um busca da universalização dos serviços de fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto. De acordo com os números do Ministério das Cidades, 53% da população brasileira não dispõem de coleta de esgoto e, dentro o que é coletado, apenas 38% recebe o tratamento adequado. Os resultados, salientou o senador, são prejuízos para a saúde e a qualidade de vida da população.
- O saneamento básico tem reflexo na qualidade de vida. O esgoto a céu aberto leva a vulnerabilidade para se contrair doenças. Nos últimos dez anos mais de 60 mil pessoas morreram por diarreia, dengue e outras de veiculação hídrica – disse.
Apesar do quadro ainda desalentador, Paulo Davim aponta melhoras na forma como a sociedade vê o problema. Hoje, sustentou o senador, as obras de saneamento têm mais visibilidade.
- Há 10 anos, as obras era realizadas em 59% dos municípios; hoje as obras de fornecimento de água já existem em 90% dos municípios - afirmou.
Paulo Davim aproveitou o pronunciamento para cumprimentar a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, que firmou convênio com a Fundação Nacional de Saúde, no valor de R$ 22 milhões, para a construção de aterro sanitário na região do Seridó e do Alto Oeste. Também foi assinado convênio com o Ministério do Meio Ambiente para investimentos no Plano Estadual de Resíduos Sólidos.
Agência Senado
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