Da Redação
VEJA MAIS
O governador de Goiás, Marconi Perillo, disse que a operação de venda de casa em condomínio, na qual o contraventor Carlinhos Cachoeira foi preso, se deu conforme as práticas usuais de negociação de imóveis. Perillo disse que nunca se preocupou em saber a origem dos recursos pagos pelo comprador, o ex-vereador Wladimir Garcez, apontado pela Polícia Federal como operador do esquema de Cachoeira.
- Quando a casa foi colocada a venda em anúncios de jornal, Waldimir entrou em contato e manifestou interesse. Acertamos o valor de R$ 1,4 milhão, que se daria em três parcelas, março, abril e maio [de 2011]. Todos os cheques foram depositados e compensados, na mais absoluta prova de boa fé – disse o governador.
Perillo repassou à CPI cópia dos três cheques nominais usados na operação e os extratos relativos a março, abril e maio, com os depósitos. O governador disse ter sido informado por Garcez que ele repassara o imóvel ao empresário Walter Paulo Santiago. Por este motivo, Perillo enviou um representante para formalizar o negócio. À CPI, Santiago afirmou ter pago pelo imóvel em dinheiro.
- É incrível que eu seja exposto por ter vendido um bem pessoal, absolutamente dentro da lei, enquanto outros fazem licitações fraudulentas. Tudo que transcender a isso é especulação ou ocorreu sem que eu tivesse conhecimento dos fatos. É absurda e delirante a ilação de que eu teria recebido duas vezes ou em valor maior do que o escriturado e declarado à Receita Federal - disse.
Mais informações a seguir
Agência Senado
Nenhum comentário:
Postar um comentário