A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) aprecia, na próxima terça-feira (23), as indicações de Jorge Ernesto Pinto Fraxe para diretor-geral e de Tarcísio Gomes de Freitas para diretor-executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Os relatórios referentes às duas mensagens presidenciais com as indicações foram lidos no dia 17 e, em seguida, foi concedida vista coletiva.
No relatório sobre o general Jorge Fraxe, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) destaca que o indicado ingressou no Exército em 1972, como aluno da Academia Militar de Agulhas Negras. Na academia, obteve o diploma de oficial engenheiro, vindo a ocupar depois diversos postos na área de engenharia. Mais recentemente, atuava como diretor de Obras de Cooperação do Exército.
Tarcisio Gomes de Freitas também iniciou a carreira no Exército, mas acabou ingressando, por concurso, no quadro de auditores da Controladoria-Geral da União (CGU). É formado em Engenharia Civil pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e atuou como engenheiro da Companhia de Engenharia Brasileira na Missão de Paz no Haiti. O senador Cyro Miranda (PSDB-GO) é o relator de sua indicação.
Outros indicados
Outros nomes para o Dnit começaram a ser examinados pela CI na última semana. O relatório de Paulo de Tarso Campolina de Oliveira, indicado para diretor de Administração e Finanças, foi lido no dia 17, mas sua sabatina ainda não foi marcada.
No dia 18, foram lidos os relatórios sobre Adão Magnus Marcondes Proença, indicado para diretor de Infraestrutura Aquaviária; e Mário Dirani, para diretor de Infraestrutura Ferroviária. Em ambos os casos, foi concedida vista coletiva.
Também estava prevista a leitura dos relatórios com as indicações de Roger da Silva Pêgas para diretor de Infraestrutura Rodoviária e de José Florentino Caixeta para diretor de Planejamento e Pesquisa, mas o procedimento foi adiado.
A presidente Dilma Rousseff decidiu pela troca do comando do Dnit no início do mês, como resposta às denúncias de superfaturamento e de cobrança de propina no órgão, que levaram à demissão do então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, além de outros 27 funcionários da pasta.
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