A Classe Hospitalar Sulivan Medeiros recebeu no último sábado, dia 19, a visita de integrantes do Partido Popular Socialista. A programação fez parte de uma agenda do partido caicoense, que também foi apresentado ao Projeto Riso Terapia. Os dois projetos promovem um trabalho de humanização em ambientes hospitalares.
Com a proposta de evitar a ruptura da aprendizagem infantil, levando o apoio pedagógico às crianças internadas no Hospital do Seridó, a Classe Sulivan Medeiros foi inaugurada em novembro de 2004, e surgiu de um projeto de extensão do curso de Pedagogia da UFRN. “É uma modalidade de educação especial em expansão no Brasil”, destaca Anderson Duarte, coordenador voluntário do projeto.
O pedagogo explica que a classe hospitalar “acompanha o currículo educativos das crianças internadas e proporciona atividades que reduzem a ansiedade”. De 2004 até hoje, mais de 1000 crianças já foram atendidas na Classe Sulivan Medeiros, que é pioneira no Rio Grande do Norte. A partir do modelo caicoense foram criadas quatro classes hospitalares em unidade de saúde de Natal.
O Riso Terapia, por sua vez, atua diretamente nos leitos. O grupo foi criado em 2011 e conta com 12 integrantes, todos jovens voluntários. Com nariz de palhaço e jaleco branco, os “doutores do riso” visitam semanalmente os hospitais de Caicó. “No improviso tentamos contagiá-los, sem negar que o tratamento pode ser doloroso. Nossa missão é transformar o ambiente, mostrar que o hospital é passageiro”, afirma Cristiano Manoel, coordenador do projeto.
A principal técnica do Riso Terapia é a conversação, apesar do violão de um dos “doutores”. As visitas duram em média 15 minutos e as crianças são presenteadas com gibis que estimulam a leitura. Os integrantes do Riso Terapia participam de capacitações e seminários em outros estados e o material utilizado é profissional: maquiagem antialérgica, roupas higienizadas, balas para diabéticos, entre outros.
“Os dois projetos têm se tornado referências no estado, mas ainda precisam ser mais valorizados pelos caicoenses, que são os principais beneficiados com esse trabalho. Ter alas de humanização deve ser prioridade em nossas casas de saúde”, destacou Lauanna Formiga, membro da Coordenação das Mulheres do PPS. Por Assessoria de imprensa
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