O Blog do Paulo Júnior publica o discurso do Presidente da Câmara Municipal de Caicó, Vereador Dilson Fontes durante a Sessão Letras, Cores e Sons, onde o Vereador Leleu recebeu o Diploma Mérito Cultural, em solenidade na Casa Fundação José Américo de Almeida, em João Pessoa, na última quinta-feira.
Homenagens são sempre boas, são sempre bem-vindas. Ainda mais quando o homenageado está vivo e como tal pode reconhecer aquela atitude, aquele gesto de cortesia, de consideração. E sendo assim, de viva voz, poder, em público, agradecer pelo ato.
Se por um lado a homenagem engrandece o homem, massageia o ego, enobrece a alma, por outro lado, muitas das vezes, aumenta o nosso compromisso, cobra-nos mais responsabilidade.
Eu queria chamar a atenção para algumas dimensões dessa homenagem, e de forma muito breve.
Enquanto historiador formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sempre pensei que a cidade de Caicó, no nosso Seridó Potiguar, tinha uma dívida com o ex-ministro José Américo de Almeida que, em 1932, autorizou a construção de um reservatório na antiga fazenda Caiçara, doravante chamado de Itans. O açude foi construído com terra batida, mas para isso foi indispensável a utilização de jumentos para carregar a terra em caçambas de madeira de fundo falso.
A obra foi concluída no final de 1935 e inaugurada no dia 02 de fevereiro de 1936. Com isso, Caicó foi a primeira cidade do interior do Rio Grande do Norte a ganhar um serviço de abastecimento de água. Com isso, chegávamos à redenção hídrica do município.
Mas a participação de José Américo precisava de um registro mais intenso da sua grande contribuição. Passadas quatro legislaturas e, finalmente, chegando ao cargo de presidente da Câmara Municipal de Caicó, conseguimos aprovação da Lei Municipal 4.404, de 22 de dezembro de 2009, posteriormente sancionada pelo Prefeito de Caicó, Rivaldo Costa (Bibi Costa) aqui presente. Obviamente, agradeço também os demais parlamentares da nossa Casa Legislativa em Caicó, que entenderam a nobreza da nossa idéia.
Minhas senhoras, meus senhoras, a concessão do diploma do Mérito Cultural à minha pessoa, vendo em mim méritos ampliados e, no meu trabalho, motivos de reconhecimento, e lhes digo, que fiz só o que a minha consciência me mandava.
Quero agradecer ao governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, o secretário de Estado da Cultura, Chico César, e o presidente da Fundação Casa de José Américo, Flávio Sátiro Fernandes Filho. Muito obrigado a todos.
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