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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Polícia desiste de procurar arma usada para matar estudante no DF

Corpo da jovem foi enterrado no cemitério de Taguatinga. Foto: Laryssa Borges/Terra Corpo da jovem foi enterrado no cemitério de Taguatinga
Foto: Laryssa Borges/Terra

A polícia desistiu de tentar encontrar a arma utilizada na morte da estudante Suênia Sousa Farias, 24 anos, na noite de sexta-feira em Brasília. De acordo com o delegado Alexandre Nogueira, responsável pelo inquérito, logo após o crime foram feitas diligências nas proximidades do local onde o professor de Direito Rendrik Rodrigues teria jogado a pistola, mas ela não foi localizada.

"Fizemos buscas no local, com a presença dele (Rodrigues) que se dispôs a ajudar encontrar a arma, mas não localizamos", afirma. O professor universitário disse ter jogado a arma em uma área ampla perto do Jockei Clube de Brasília após atingir Suênia com três disparos.
Ao delegado, Rendrik Rodrigues contou que comprou a pistola 380 de uma pessoa em Brasília e pagou R$ 500 por ela. Ele não quis dizer quem foi o fornecedor. O delegado autuou Rodrigues em flagrante por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e sem a possibilidade de defesa da vítima.

O professor teve um relacionamento com Suênia quando ela estava separada do marido e o término teria sido a motivação do assassinato. Na sexta-feira, ele a esperou na universidade UniCEUB, onde ela estudava e ele lecionava, e saiu com a jovem no carro dela. Ela chegou a ligar para o marido e, com a voz embargada, disse que reataria com Rodrigues. O marido estranhou e registrou um boletim de ocorrência.

Algum tempo depois, Rendrik apareceu na 27ª Delegacia de Polícia de Brasília para se entregar com o corpo da estudante ainda no carro. Após autuado, ele foi levado para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), onde aguarda transferência para a unidade prisional de Papuda. O corpo de Suênia foi velado durante o fim de semana e enterrado no domingo, no cemitério de Taguatinga.

Terra

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