Uma foto área capturada pela internauta Ayslana Luana mostra o atual cenário de seca no açude Epitácio Pessoa, na cidade de Boqueirão, responsável por abastecer Campina Grande e outras 19 localidades. O volume acumulado do manancial caiu para 6,4% de capacidade.
Segundo dados da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), Boqueirão pode armazenar mais de 411,6 milhões de metros cúbicos (m³), mas está com apenas 26,3 milhões de m³.
A possibilidade de esvaziamento total do açude fez com que o prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSDB) e o deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) visitassem a obra da transposição do São Francisco, que vai trazer água do rio para Boqueirão.
Na visita, a preocupação ficou com o prazo final da entrega da obra em Monteiro, prevista para abril de 2017, sendo que Boqueirão tem previsão de ‘zerar' em janeiro.
“Esse cronograma não é muito animador, principalmente para Campina Grande e os municípios que dependem das águas de Boqueirão. Só teremos água em Monteiro em abril e nesse período já estaremos enfrentando um sério problema na região de Campina Grande. Temos que correr contra o tempo”, afirmou o deputado.
Estado faz ‘Primavera das Águas’ em meio à crise em CG
O governo do Estado tem inaugurado uma série de obras hídricas em toda a Paraíba, no que a gestão chama de ‘primavera das águas’. Conforme divulgado até o dia 28 de setembro, foram inauguradas adutoras de Aroeiras, Natuba, Conceição, Areia, a Barragem Nova Camará e o sistema adutor Nova Camará, entre ouras obras.
Apesar disso, Campina Grande e a região da Borborema seguem sem alternativa até que a transposição do Rio São Francisco seja concluída.
O governo do Estado, por meio da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) e da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), descartou alternativas que poderiam dar mais tempo para que Campina Grande não fique sem água.
Entre as alternativas estudadas, havia a interligação do sistema de abastecimento da Grande João Pessoa com o de Campina. Porém, o Estado alegou que além do alto custo, a obra poderia prejudicar o abastecimento de água na Capital.
Segundo dados da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), Boqueirão pode armazenar mais de 411,6 milhões de metros cúbicos (m³), mas está com apenas 26,3 milhões de m³.
A possibilidade de esvaziamento total do açude fez com que o prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSDB) e o deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) visitassem a obra da transposição do São Francisco, que vai trazer água do rio para Boqueirão.
Na visita, a preocupação ficou com o prazo final da entrega da obra em Monteiro, prevista para abril de 2017, sendo que Boqueirão tem previsão de ‘zerar' em janeiro.
“Esse cronograma não é muito animador, principalmente para Campina Grande e os municípios que dependem das águas de Boqueirão. Só teremos água em Monteiro em abril e nesse período já estaremos enfrentando um sério problema na região de Campina Grande. Temos que correr contra o tempo”, afirmou o deputado.
Estado faz ‘Primavera das Águas’ em meio à crise em CG
O governo do Estado tem inaugurado uma série de obras hídricas em toda a Paraíba, no que a gestão chama de ‘primavera das águas’. Conforme divulgado até o dia 28 de setembro, foram inauguradas adutoras de Aroeiras, Natuba, Conceição, Areia, a Barragem Nova Camará e o sistema adutor Nova Camará, entre ouras obras.
Apesar disso, Campina Grande e a região da Borborema seguem sem alternativa até que a transposição do Rio São Francisco seja concluída.
O governo do Estado, por meio da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) e da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), descartou alternativas que poderiam dar mais tempo para que Campina Grande não fique sem água.
Entre as alternativas estudadas, havia a interligação do sistema de abastecimento da Grande João Pessoa com o de Campina. Porém, o Estado alegou que além do alto custo, a obra poderia prejudicar o abastecimento de água na Capital.
O governador Ricardo Coutinho, no programa estatal de rádio do qual participa, comentou a situação da seca na Paraíba e citou ações emergenciais em parceira com o governo federal.
“Estamos passando pela fase mais crítica. Liberei para a defesa civil os carros-pipa. A situação de emergência atinge 196 municípios. Dos 125 açudes monitorados pela Aesa, 53 estão em situação crítica, com menos de 5% da sua capacidade, 33 açudes estão com menos de 20% e só 39 têm mais de 20%. Ou seja, é uma situação extremamente delicada. Nós temos mais de 20 cidades em situação de colapso”, lamentou Ricardo.
“Tenho conversado com o ministro Helder Barbalho (Integração Nacional) no sentido de agilizar a parte do governo federal. O secretário João Azevedo já levou para o ministério algumas adutoras que estavam pendentes. O plano de trabalho, no caso de Diamante, Boa Ventura, Santana de Mangueira e Pilões. Aguardo resposta para uma troca que fizemos ao deixar de lado o dessalinizador e colocar o recurso em uma contrapartida do Estado para São José de Piranhas, que está em colapso, para Monte Horebe e para Piancó”, concluiu o governador.
“Estamos passando pela fase mais crítica. Liberei para a defesa civil os carros-pipa. A situação de emergência atinge 196 municípios. Dos 125 açudes monitorados pela Aesa, 53 estão em situação crítica, com menos de 5% da sua capacidade, 33 açudes estão com menos de 20% e só 39 têm mais de 20%. Ou seja, é uma situação extremamente delicada. Nós temos mais de 20 cidades em situação de colapso”, lamentou Ricardo.
“Tenho conversado com o ministro Helder Barbalho (Integração Nacional) no sentido de agilizar a parte do governo federal. O secretário João Azevedo já levou para o ministério algumas adutoras que estavam pendentes. O plano de trabalho, no caso de Diamante, Boa Ventura, Santana de Mangueira e Pilões. Aguardo resposta para uma troca que fizemos ao deixar de lado o dessalinizador e colocar o recurso em uma contrapartida do Estado para São José de Piranhas, que está em colapso, para Monte Horebe e para Piancó”, concluiu o governador.
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